Em dezembro do ano passado os vereadores de Monte Belo do Sul aprovaram o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades na construção de uma escola municipal. Um documento com 34 páginas apontou que houve falhas de planejamento, atraso na entrega da obra que gerou aditivos de valores de 24,4%%.
Desde então, aconteceu a entrega do relatório em esferas como Tribunal de Contas do RS, Ministério Público de Contas e Ministério Público do Estado, através da Promotoria de Bento Gonçalves.
Em entrevista para a Rádio Difusora 890, o promotor Alécio Silveira Nogueira, que abriu um inquérito civil desde o recebimento dos volumes, destacou que o momento é de analisar as defesas do ex-prefeito Lírio Turri e da empresa Brunoni & Salvador Empreendimentos.
Ele informou que aguarda ainda um posicionamento do Tribunal de Contas do Estado. “Temos uma parceria com o TCE e um dos passos é aguardar as conclusões para verificar as ações possíveis”, comentou o promotor. Durante a CPI do Legislativo montebelense foram prestados depoimentos, que ainda estão sendo avaliados pela Promotoria.
Não se descarta inclusive, caso haja necessidade, a repetição de alguns deles junto ao Ministério Público. “Se percebermos que outras pessoas possam ter influenciado, vamos apurar quem foram os envolvidos. A grande linha é em relação aos gastos da obra, a qualidade e o próprio procedimento realizado”, finalizou o promotor.
O mote geral alegado pela CPI que é averiguado pela Promotoria são as falhas de planejamento e atraso da entrega da obra que gerou aditivos. O laudo técnico do engenheiro responsável e 23 depoimentos foram prestados durante o trabalho da Câmara.
Não existe nenhuma recomendação de trancar a obra. O inquérito civil aberto pelo MP não impede e atual gestão, do prefeito Adenir Dallé, se entender necessário, pode continuar o projeto. Isto ainda estaria sendo analisado pela Administração Municipal.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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