Inicia Júri Popular do caso de atropelamento da advogada Eliana Boniatti

Começou por volta das 9h40min o júri popular do caso Eliana Boniatti, advogada vítima de atropelamento em Bento Gonçalves em 2012. São 36 lugares no salão do júri no Fórum, todos ocupados. O reú é Róbson Poloni de Oliveira. A acusação tem o promotor criminal Eduardo Lumertz, tendo como assistente de acusação o advogado Adroaldo Dal Mass. O advogado de defesa de Oliveira é Luiz Gustavo Puperi.

O primeiro depoimento é do engenheiro Eduardo Humberto Jaconi, que estava junto com a Boniatti naquela noite de 11 de fevereiro. Ele emocionado, relatou que teve 12 fraturas, que passou por 15 cirurgias e que o motorista dirigia a mais de 100km/h. Depois iniciaram perguntas da defesa e acusação.

Jaconi informou que o réu foi juntando pessoas no trajeto e que ele foi o primeiro a ser atingido, após a advogada Eliana. Abalado, posteriormente deixou o depoimento.

Leticia Barcelos Cavalcanti, também foi ferida durante o acidente foi ouvida durante o júri. Outra vítima, Maria Letícia Lopes Cordeiro, também foi ouvida.

Após às 11h, o réu iniciou sua manifestação alegando que se distraiu ao olhar o celular que estava no banco do carona e se deparou com as vítimas no eixo da pista, no meio da rua. Ele diz que estava a 50 ou 60km/h.

O júri foi interrompido por volta das 12h e retomado no começo da tarde. O promotor criminal Eduardo Lumertz tem 1h30min para a palavra e alega dolo eventual do réu, quando ele assume o risco de matar. Provas e vídeo com imagem do acidente são apresentadas.

 

Aguarde outros detalhes.

Relembre o fato

Em 11 de fevereiro de 2012, a advogada Eliana Nunes Boniatti, então com 58 anos, foi atropelada quando atravessava a rua Herny Hugo Dreher, no bairro Planalto, para ir a um restaurante com amigos. Foi quando ocorreu o atropelamento, onde o carro Golf, prata, em alta velocidade atingiu as vítimas. O carro foi flagrado pelas câmeras de monitoramento, mas com pouca luz, não foi possível identificar o condutor.

Eliana faleceu e o amigo Eduardo Humberto Jaconi, sofreu diversas fraturas.

 

Fonte: Central de Jornalismo da Difusora

 

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