“Atualmente, as vacinas contra a Covid-19 não atingem todas as populações prioritárias do mundo de forma equitativa. Fabricantes, governos e ONGs devem trabalhar juntos para adotar medidas urgentes para fazer frente a esta desigualdade”, estimaram em comunicado conjunto.
O texto foi divulgado pelas principais associações profissionais do setor, com sede na Europa e nos Estados Unidos (IFPMA, PhRMA, EFPIA, ABPI, Vacinas Europa, BIO, ICBA). Estas associações estimam que poderão produzir 11 bilhões de doses de vacinas até o fim de 2021, contra 2,2 bilhões no final de maio – o suficiente para “vacinar a população adulta mundial”.
Para “intensificar uma distribuição responsável das doses”, este grupo de pressão farmacêutico estimula especialmente os governos bem dotados de vacinas a compartilharem “uma parte significativa de suas doses”, por meio do dispositivo Covax. Este mecanismo se destina a abastecer os países desfavorecidos.
Ainda há uma grave escassez de vacinas contra a Covid-19, devido à produção insuficiente. Além disso, o sistema internacional Covax está longe de atingir seus objetivos. Este mecanismo foi estabelecido pela Aliança de Vacinas contra a Malária e pela Cepi (Coalizão de Inovações para a Preparação frente a Epidemias) para tentar evitar que os países ricos se apropriem da maior parte as doses.
Esperava-se que, até o final do ano, 20% da população dos países participantes estivesse imunizada. Em junho, porém, haverá um déficit de aproximadamente 190 milhões de doses. A meta de 20% “está em risco”, advertiu na segunda-feira, 17, o dr. Bruce Aylward, responsável pela Covax na Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fonte: Correio do Povo
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