ICEI-RS divulgado pela FIERGS caiu mais de 10 pontos em novembro
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) desabou entre outubro e novembro, aponta pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), nesta quarta-feira. Caiu 10,4 pontos, de 59,2 para 48,8. Essa foi a segunda queda consecutiva, totalizando 14,1, além da segunda maior da série histórica, perdendo apenas para a pandemia, em abril de 2020. Isso levou o índice à faixa de falta de confiança (abaixo de 50 pontos) e ao menor nível desde junho de 2016, excluindo o período de abril a junho de 2020.
O Índice de Condições Atuais caiu de 57,3, em outubro, para 50,6 pontos, em novembro, mostrando que a percepção de melhora diminuiu muito no penúltimo mês do ano, ficando próxima da neutralidade representada pelos 50 pontos. Somente na pandemia, entre 2020 e 2021, na greve dos caminhoneiros, em 2018, e na crise financeira mundial, entre 2008 e 2009, o índice apresentou quedas maiores.
Ao mesmo tempo, ao recuar de 58,7 para 50,3 pontos, o Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira reflete a redução pela metade do percentual de empresários que indicam melhora, de 44,6% para 21,6%, e o aumento da percepção de piora da economia brasileira, que quase dobrou, de 11,4% para 20,1%. A deterioração do cenário econômico nacional atingiu as empresas, com o Índice de Condições das Empresas caindo de 56,5 para 50,8 pontos.
PERSPECTIVAS – As perspectivas dos empresários para os próximos seis meses foram as mais atingidas. O Índice de Expectativas, que era de 60,2, em outubro, passou para 47,9 pontos, em novembro. Com exceção de abril 2020 (-31,3 pontos), é a maior contração (-12,3 pontos) já registrada pelo índice, que saiu da região de otimismo elevado, bem acima de 50 pontos, para de pessimismo, abaixo de 50. O percentual de empresários otimistas com o futuro da economia brasileira recuou de 42,6%, no mês passado, para 19,6%, em novembro, sendo superado pelo de pessimistas, que saltou de 13,9% para 36,8% no período.
Com isso, o Índice de Expectativas da Economia Brasileira recuou de 57,1 para 44,6 pontos, também a segunda maior queda da série, menor que a de abril de 2020. O mesmo ocorreu com o Índice de Expectativas sobre o futuro das próprias Empresas, que atingiu 49,6 pontos, uma redução de 12,1 pontos ante outubro (61,7).
Segundo revela a pesquisa da FIERGS, o cenário que sustentava a confiança da indústria gaúcha – recuperação econômica, alívio nos custos de produção e a normalização das cadeias de suprimentos – foi alterado pela incerteza gerada com o resultado das eleições presidenciais que, na avaliação dos empresários, é desfavorável para a economia brasileira.
A pesquisa foi realizada com 204 empresas, sendo 52 pequenas, 66 médias e 86 grandes, entre 1º e 10 de novembro. Acompanhe a pesquisa completa em https://www.fiergs.org.br/numeros-da-industria/indice-de-confianca-do-empresario-industrial.
Fonte e foto: Unidade de Comunicação do Sistema FIERGS
(KPJ)
Fiéis participam da Procissão do Encontro no Centro de Bento
Próxima sessão ordinária do Legislativo será dia 22 de abril, às 10h
Inscritos no NFG têm até este domingo, dia 20, para resgatar R$ 5,9 milhões do Receita Certa