Inadimplência dos gaúchos se mantém baixa, aponta pesquisa da Fecomércio-RS

Inadimplência baixa é um bom sinal para a economia

A Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul) divulgou nesta segunda-feira, 14 de janeiro, os dados de dezembro de 2018 da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). O percentual de famílias endividadas ficou em 65,1%, abaixo do registrado no mesmo período de 2017. A pesquisa mostra também que o percentual dos entrevistados que se considera muito endividado caiu, e ficou em apenas 6,3% – em dezembro de 2017 o dado apontava 20,4%. Segundo a entidade, os resultados são positivos e retratam uma redução do risco de inadimplência. O endividamento controlado é fundamental para manter o nível de consumo corrente e para qualificar os indivíduos à tomada de crédito. Os resultados podem ser conferidos aqui.

A Peic mostra também que, em dezembro, a parcela da renda das famílias comprometida com dívidas, na média em 12 meses, ficou em 29,4% e o tempo médio de comprometimento com dívidas ficou em 6,0 meses. O cartão de crédito segue sendo o principal causador de endividamento, segundo 87,7% dos endividados, seguido dos carnês (17,0%), crédito pessoal (11,1%) e financiamento de carro (6,2%). Outro dado importante diz respeito à inadimplência, que apesar de um leve aumento na margem, caiu em relação a 2017. Em dezembro, o percentual de famílias com contas em atraso ficou em 17,5% – no ano anterior era de 45,6%. O tempo médio de atraso ficou em 53,1 dias.

Também segue em baixa o grau de persistência da situação de inadimplência dos gaúchos, medido pelo percentual de famílias que não terá condições de pagar suas dívidas em atraso no horizonte de 30 dias. Em dezembro, o índice foi de 5,4%, menor que o registrado em dezembro de 2017 (9,5%). Na média de 12 meses, o resultado do indicador passou de 6,8% em novembro para 6,4% em dezembro. “A melhora da economia leva ao controle da inadimplência e dá segurança tanto para consumidor, quanto para o lojista. Pessoas empregadas e com situação financeira estável pagam suas dívidas, consomem mais e movimentam de forma ampla o mercado”, destaca o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn

 

Fonte: Fecomércio/RS

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