Em evento promovido pela Câmara de Comércio Americana (Amcham Brasil) nesta sexta-feira (6/9), em São Paulo, o governador Eduardo Leite apresentou a investidores e empresários as iniciativas de adaptação e resiliência climática em andamento no Rio Grande do Sul, em especial após as enchentes de maio. Leite participou como palestrante e falou sobre a realidade do Estado no processo de adaptação às mudanças do clima, ressaltando a criação do Plano Rio Grande.
“A enchente de maio nos trouxe muita destruição e muita tristeza, mas também está mostrando a capacidade de reação do povo gaúcho. O nosso governo criou uma espécie de Plano Marshall, o Plano Rio Grande, que se desdobra em uma série de ações de curto, médio e longo prazo, com forte amparo na ciência, com um comitê científico que sustenta as nossas decisões. Eu asseguro a todos que o Rio Grande do Sul será referência, no Brasil e no mundo, em adaptação e resiliência climática”, detalhou o governador.
No processo de reconstrução pós-enchente, o Estado vem trabalhando para desenvolver estratégias que vão além da recuperação das perdas – também preparam o Estado para futuros eventos climáticos. O Plano Rio Grande e o ProClima 2050 são exemplos de como o governo estadual está abordando esses desafios.
“O Plano Rio Grande foca na adaptação e resiliência climática. Ele propõe medidas que vão desde o fortalecimento da infraestrutura, com a construção de obras que resistam a eventos extremos, até o apoio à agricultura sustentável e à preservação de ecossistemas naturais, que atuam como barreiras naturais contra desastres. Já o ProClima 2050 visa projetar um futuro mais sustentável e resiliente, alinhando as políticas estaduais às metas globais de mitigação das mudanças climáticas”, afirmou Leite.
O governador também falou sobre transição energética e ressaltou que o Rio Grande do Sul está muito bem posicionado para se tornar uma referência no desenvolvimento sustentável.
“O Rio Grande do Sul tem grande potencial energético nas fontes renováveis eólica, solar, de biomassa e hídrica. As energias renováveis hoje já representam aproximadamente 85% da nossa matriz energética. O Estado sabe que para essa potencialidade se concretizar é necessário dar suporte e, por isso, desenvolve diversas iniciativas dentro dessa agenda, como o Programa de Hidrogênio Verde”, explicou.
O “Brasil na COP”, organizado pela Amcham, antecipa discussões sobre financiamento sustentável que serão realizadas neste ano na COP 29, no Azerbaijão.
Texto: Juliano Rodrigues/Secom
Edição: Camila Cargnelutti/Secom
Foto: Maurício Tonetto/Secom
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