O município de Garibaldi também está mobilizado para combater à violência contra a mulher. No dia 25 de Novembro comemora-se o “Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher. Pensando na prevenção, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher promove dois momentos de reflexão sobre esta data.
O primeiro será no dia 26 de novembro, sábado, com a distribuição de material informativo nas ruas centrais. E o outro, será no dia 29 de novembro, terça-feira, com a apresentação da peça teatral “A Mãe e o Monstro”, que será apresentada às 19h30min, no Clube Integração. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados na recepção do Centro de Referência em Assistência Social – CRAS.
Dúvidas e informações através do telefone 3462-8283.
História
No dia 25 de novembro de 1960, as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, foram brutalmente assassinadas pelo ditador Rafael Leônidas Trujillo, da República Dominicana. As três combatiam fortemente aquela ditadura e pagaram com a própria vida. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício, estrangulados, com os ossos quebrados. As mortes repercutiram, causando grande comoção no país. Pouco tempo depois, o ditador foi assassinado.
Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas instituiu 25 de novembro como o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, em homenagem às “Mariposas”. Ou seja, durante um dia no ano, incitam-se reflexões sobre a situação de violência em que vive considerável parte das mulheres em todo o mundo.
No Brasil, 43% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente; para 35%, a agressão é semanal (Centro de Atendimento à Mulher). Em média, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada em nosso país. (Fórum Brasileiro de Segurança Pública). Mais de 100 milhões de meninas poderão ser vítimas de casamentos forçados durante a próxima década (UNICEF).
A causa do dia 25 de novembro não é apenas a da mulher mutilada, nem da que ganha menos para exercer o mesmo cargo. Não é apenas a da mulher que sofre humilhação velada por se decretar livre em um país que se diz civilizado, nem a da negra, que muitas vezes suporta a dupla rejeição, tanto por seu sexo quanto por sua cor.
Essa causa é humanitária. É minha e sua, das crianças e idosos, dos ricos e pobres, dos brancos, pretos e coloridos. Não é preciso ser politicamente correto ou pertencer a algum partido.
Mais do que nomear a causa, é hora de colocá-la em prática, de despertar a consciência e não aceitar que um tapa na cara seja — literal ou metaforicamente —motivado pela existência de um órgão genital. É hora de perguntar com honestidade: “Será que contribuo de alguma forma para essa barbárie?”, “O que posso fazer para combatê-la dentro de meu microcosmo?”
Não é preciso muito para lutar por um mundo melhor. Basta que haja um coração pulsante e sangue correndo nas veias.
Fonte: Prefeitura de Garibaldi
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