O Fórum Permanente de Desenvolvimento de Garibaldi, Bento Gonçalves e Carlos Barbosa reuniu seus integrantes na tarde de quinta-feira, 22 de setembro, para tratar do tema da segurança pública. O assunto foi apontado como uma das prioridades na pesquisa realizada pelo grupo no ano passado.
Na ocasião, além de representantes das entidades empresariais, Prefeituras e Câmaras de Vereadores, também participaram do encontro o presidente da Feconsepro, Adilson Frá, e responsáveis pelos Conselhos Pró-Segurança Pública (Consepro) dos três municípios.
Na ocasião foram avaliados os principais itens indicados no levantamento que listou a necessidade de interligação dos sistemas de videomonitoramento entre as três cidades, além da construção do novo presídio regional em Bento Gonçalves e aumento do efetivo policial na região.
A presidente da CIC, Alexandra Nicolini Brufatto, destacou que o grande desafio é ir além do debate superficial das questões que interferem na vida de todas as pessoas e que hoje se encontram em um momento delicado. “É preciso liderarmos iniciativas criativas e agregar ideias inovadoras para instigar o surgimento de novas alternativas para este setor”, enfatizou.
O prefeito de Carlos Barbosa, Fernando Xavier da Silva, diz que a situação da segurança pública depõe contra a condição intelectual do ser humano. “Se logo os municípios deverão arcar com esta área, porque nós ficamos relutando com força contra isso. Temos que ser inteligente, nos anteciparmos e criarmos um plano estratégico. Se os municípios recebem recursos para manter a saúde e educação, porque não pode existir um sistema que faça com que os municípios administrem a segurança”.
“Não há como pensar em segurança efetiva se não houver a construção de novos presídios. As polícias prendem e os bandidos acabam de volta às ruas por falta de presídios. Os Consepros são muito importantes para os municípios mas, com algumas excessões, a maioria não têm condições de atuar por falta de recursos”, enfatizou Adilson Frá.
O presidente do Consepro, Diogo Ongaratto, disse que Garibaldi já possui câmeras de monitoramento, assim como equipamentos que identificam a placa de veículos e sua situação legal, porém o Estado cobra pela consulta ao seu banco de dados. “Temos que encontrar um sistema que trabalhe de forma integrada e o torne mais eficiente e com menor custo”, destacou.
Ele também enfatizou que, apesar de todo o esforço da entidade, apoiado pela Prefeitura, Poder Judiciário, Ministério Público, instituições empresariais e pela própria comunidade para equipar os órgãos de segurança na cidade, é preciso pressionar o Estado para que garanta o efetivo policial necessário.
Fonte: CIC Garibaldi
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