Foi realizada nesta terça-feira (20/12) oficina da força-tarefa (FT) de adequação do meio ambiente de trabalho dos frigoríficos gaúchos, voltada a representantes do grupo JBS. O objetivo do evento, realizado a pedido do próprio grupo JBS, foi apresentar ao corpo técnico do grupo a realidade encontrada no setor ao longo dos 3 anos de atividades da FT, com discussão de itens dos termos de ajuste de conduta (TACs) firmados por três unidades gaúchas do grupo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Caxias do Sul.
O foco foi expandido para incluir os fundamentos jurídicos e científicos da atuação de cada órgão componente da FT, explica o procurador do Trabalho Ricardo Garcia, coordenador da FT. “A iniciativa é muito válida, porque proporciona ampliação do espaço de interlocução entre o grupo econômico e a FT”, afirma.
Não houve, no entanto, a participação dos integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) nem dos médicos do trabalho, “personagens centrais na gestão de saúde e segurança do trabalho. Espero que a oficina possa impulsionar a empresa a cumprir os TACs, desenvolvendo uma gestão mais eficiente a partir de uma discussão científica profunda a respeito da matéria”, complementa.
O evento reuniu cerca de 80 profissionais da JBS, entre engenheiros de segurança, ergonomistas, técnicos de segurança do Trabalho e profissionais de Recursos Humanos, que trabalham nas unidades da JBS no Estado, entre elas as de Garibaldi (uma planta frigorífico) e Caxias do Sul (duas, em Ana Rech e Desvio Rizzo), signatárias dos TACs. Também participaram técnicos de Itaporanga (SC) e do setor jurídico nacional do grupo, sediado em São Paulo (SP).
Rodrigo Simões, gerente jurídico da JBS, afirma que “o evento mostra a predisposição da empresa com relação aos assuntos de Medicina e segurança do Trabalho; é também uma forma de fazer confluir o pensamento dos integrantes da FT e dos profissionais da empresa, de modo a estarem conscientes dos problemas que discutimos no dia-a-dia”.
“A iniciativa vai ao encontro do que tentamos passar nas atuações de vigilância e nas operações da FT: de que os empregadores assumam o papel de promover saúde e segurança, porque vale a pena, porque acreditam que isso faça diferença para os seus trabalhadores e para o bom andamento da empresa, e não apenas para cumprir determinações da fiscalização ou ter documentos para apresentar no caso de um órgão os solicitar”, explica Adriana Skamvetsakis, representante do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) Vales.
“A expectativa por parte da força-tarefa é de que seja aproveitado o que apontamos, que realmente entendam a importância que deve ser dada à saúde e segurança do Trabalho, tanto para a qualidade de vida do trabalhador quanto para os negócios da empresa”, afirma a tecnologista Maria Muccillo, da Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro).
“A realização deste evento é fundamental para o andamento e continuidade da força-tarefa. É importante a aproximação com a empresa e a conscientização dos profissionais envolvidos com gestão das áreas de saúde e segurança”, avalia Marino Greco, gerente de fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (CREA-RS).
Fonte: MPT
No Dia do Doador de Sangue, Hemocentro do RS homenageia entidades parceiras
Centenária imagem de Santo Antônio retorna ao Santuário, em Bento Gonçalves, após mais de 100 dias de restauro
IV Encontro Restaurativo reforça os ideais da cultura de paz em Bento Gonçalves