Agentes da força-tarefa do Programa Segurança Alimentar RS flagraram um abate clandestino nos fundos de um dos quatro estabelecimentos vistoriados nesta quarta-feira, 13, no município de Chuí. Foi apreendido e inutilizado um total de 3,4 toneladas de alimentos impróprios para consumo nos locais fiscalizados. Os locais foram autuados e os gerentes do atacado que operava o abate foram conduzidos para a Delegacia de Polícia.
Alimentos vencidos, mofados, estragados, com prazo de validade vencido, armazenados de forma irregular, em temperatura inadequada e carnes sem procedência foram as principais irregularidades encontradas durante a fiscalização. No abate clandestino, havia sinais de operação recente, com a presença de miúdos frescos de ovino, além de animais inteiros, sem procedência, armazenados em um freezer. Também havia lã e instrumentos utilizados no abate no local. Na operação de hoje, a Receita Federal foi acionada, pois havia produtos oriundos de contrabando vindos do Uruguai em um dos estabelecimentos.
A fiscalização contou com a participação do coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, dos promotores de Justiça Mauro Lucio da Cunha Rockenbach, de Porto Alegre, Fernando Gonzalez Tavares e Diogo Hendges, de Santa Vitória do Palmar, dos servidores do Gaeco – Segurança Alimentar, representantes da Vigilância Sanitária Municipal do Chuí, Secretaria Estadual da Saúde (SES), Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (Decon) e da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram).
Fonte e fotos: Gaeco / MP
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