Finalização da Revisão do Plano Diretor de Bento deve ocorrer até março

Depois da entrega em setembro de 2015 pela Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAURGS) da revisão do Plano Diretor para a Prefeitura de Bento Gonçalves, o ano que passou foi marcado pela atuação de um Grupo de Instrução junto ao Conselho Municipal de Planejamento (Complan) – que conta com 23 entidades – analisando as proposições.

São seis as que integram o Grupo:  Aearv (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Região dos Vinhedos), Ascori (Associacao Dos Corretores de Imóveis e Imobiliárias da Regiao Nordeste), Ascon (Associação das Empresas de Contrução Civil, CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Bento Gonçalves) e CIC (Centro da Indústria, Comércio e Serviços), além do Ipurb (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano).

Foto: Fabiano Mazzotti
Foto: Fabiano Mazzotti

Foi a oportunidade de avaliar item por item durante 2016, do Plano Revisado e sugerido pela FAURGS. “O Grupo compilou o que a UFRGS montou, com a análise de artigo a artigo, proposta a proposta”, disse a diretora adjunta do Ipurb, Melissa Gauer.

Entre as sugestões apresentadas pelo estudo da Universidade Federal está a ampliação de dois para quatro pavimentos em construções das ruas Xingu, Herny Hugo Dreher e da Av. Planalto, local conhecido como corredor gastronômico, onde há grande concentração de turistas e da população em geral.

Para 2017 a estimativa é a conclusão das avaliações e encaminhamento do Plano que é de 2006, revisado e alterado, para aprovação na Câmara de Vereadores.

Para isto, um cronograma foi elaborado projetando que em janeiro o Ipurb, através de um trabalho interno, possa revisar as propostas do Complan; em fevereiro retome do Grupo de Instrução (última checagem – checklist) e antes do envio para o Poder Legislativo, a análise para o Fórum de Políticas Públicas (que está desativado e tem de ser retomado).

Uma das entidades que enviou sugestões e que participa do Grupo que avalia o Plano Revisado, é a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Região dos Vinhedos (AEARV).

AEARVA presidente que assumiu a entidade em dezembro passado, a engenheira civil Daniele Artini Gujel Capellari, comentou que “entramos em 2017 com a expectativa que se resolva estas questões e que a gente comece a colocar em prática. Vai precisar de maturidade técnica tanto dos proponentes, quanto do Ipurb”, comentou.

Dentre as sugestões apresentadas pela Associação é de uma melhor distribuição dos integrantes do Complan. Atualmente a composição é formada por 2/3 da Prefeitura, 1/3 do público em geral, entidades técnicas e etc. A AEARV propõe uma divisão com 33,3% do Poder Público, 33,3% de entidades e 33,3% público em geral. “É importante para que na hora se torne mais igualitário e para tornar as decisões mais práticas”, acrescentou Capellari.

A diretora adjunta do Ipurb, Melissa Gauer, reforça que no novo Plano “a filosofia mudou. Nada é proibido desde que se faça Estudo de Impacto de Vizinhança, é analisado e definido se impacta ou não. Tira a rigidez do Plano de 2016”, disse.

Daniele, por sua vez, reconhece que o atual Plano é engessado e ele revisado, “abre um pouco mais”.

Clique e veja o estudo da FAURGS.

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Fonte: Felipe Machado – Central de Jornalismo da Difusora

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