Festejos Farroupilhas 2020 deverão ter atividades virtuais

“Quem teria a capacidade de controlar um evento como este no momento em que vivemos” e a “única certeza quando tu abre a porta é a incerteza”, são frases proferidas pelo músico César Oliveira, presidente da Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas 2020 em entrevista para Rádio Difusora 890.

Com previsão de realização de 14 a 20 de setembro no Rio Grande do Sul os debates entre MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), Secretaria Estadual da Cultura e os próprios Municípios encaminham para a realização de atividades virtuais.

O acampamento Farroupilha em Porto Alegre já confirmou o cancelamento de qualquer programação presencial e esta decisão deverá embasar o mesmo para as cidades, pois o distanciamento e evitar aglomeração seriam grandes desafios.

Oliveira comentou que não será o “MTG que irá dizer sim ou não, a responsabilidade deste evento dentro de um Município cabe ao gestor”, reforçou.

Em Bento Gonçalves o calendário de eventos do segundo semestre prevê os Festejos de 10 a 20 de setembro. O secretário Municipal de Cultura, Evandro Soares, reitera o posicionamento de incerteza.

“A gente busca nos aconselhar as instâncias do Estado e ao Movimento Tradicionalista Gaúcho e o entendimento é que as atividades se forem realizadas serão online”, disse.

A Rádio Difusora procurou o coordenador da 11ª Região Tradicionalista, Luiz Carlos Rigon, que abrange 24 municípios, para comentar o assunto. Ele preferiu naquele momento não gravar entrevista, mas adiantou a fase de discussão estar em andamento.

Em reunião no mês de junho foram definidos o tema e a patrona dos Festejos Farroupilhas 2020. Tratam-se de “Gaúchos sem Fronteiras” e Alessandra Carvalho da Motta, de Cachoeira do Sul, que atuou por mais de duas décadas como artista, avaliadora, palestrante e pesquisadora, bem como participação ativa no MTG.

Atualmente no Rio Grande do Sul estimam-se a existência de 1731 CTGs, que também estão diretamente impactados com a pandemia do coronavírus sem suas atividades habituais.

Fonte: Felipe Machado – Central de Jornalismo da Difusora

 

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