Para debater as condições políticas e econômicas no cenário nacional à espera dos novos governantes municipais, a Famurs realizou nesta segunda-feira (28/9) o terceiro encontro do “Ciclo de Grandes Debates sobre o Municipalismo e Desafios da Gestão nos Novos Tempos”. O projeto recebe patrocínio do BRDE e apoio do Serpro e da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Durante a abertura do evento, o presidente da Famurs e prefeito de Taquari, Maneco Hassen, destacou a importância de promover um espaço para debater as futuras ações dos gestores e da sociedade. “Nossa intenção com estes encontros é dialogar, debater, provocar e fomentar em cada um de nós o que iremos fazer, qual será nossa conduta, como será o nosso país, estado e município, o que vai acontecer com a nossa vida depois dessa pandemia. E nada melhor do que dialogar com pessoas qualificadas e, além disso, que influenciam as decisões que o nosso país está tomando e irá tomar pós-pandemia”, avaliou Maneco.
O primeiro convidado para o debate foi o advogado, professor, ex-juiz federal e atual governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino. Em sua fala, o governador chamou atenção para o descontrole cambial, que gera desequilíbrio em diversos setores econômicos, e da perda de confiança e desorientação dos indicadores macroeconômicos. “É importante entender, na sua dimensão, a depreciação dos indicadores sociais e econômicos que nós estamos assistindo progressivamente. Se não houver urgentemente uma correção de rumos, os efeitos serão dramáticos do ponto de vista econômico e social no nosso país, atingindo, inclusive, gestores municipais e estaduais”. Dino entende que, para haver mudanças, é preciso, em primeiro lugar, diálogo entre os entes federativos; rever a centralidade das políticas sociais, tendo em vista que o desemprego está em ascensão; e a necessidade uma política de desenvolvimento, para geração de novos empregos.
O médico e ex-governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, também foi convidado para o painel. O ex-gestor estadual chamou atenção ao fato de que o Brasil foi o país que mais cresceu economicamente da década de 1930 a 1970, mas que desde a década de 1980 tem tido um crescimento ínfimo, não sendo compatível para um país em desenvolvimento. “Quando fui candidato à presidência da República falei da agenda de competitividade: nós precisamos agir nas causas e não nos efeitos. É preciso uma agenda de competitividade, para tornar o custo do dinheiro mais barato”, justificou.
As perguntas do debate desta noite ficaram por conta de jornalistas da imprensa gaúcha. Participaram do painel, através de perguntas enviadas por vídeo, a editora-geral de política do Correio do Povo, Mauren Xavier; o jornalista do Grupo Sinos, Cláudio Brito; o repórter do Grupo RBS, Paulo Egídio; o colunista do Grupo RBS, Tulio Milman; a editora de política do Jornal do Comércio, Paula Coutinho; e a editora do site do Jornal do Comércio, Patrícia Comunello.
Acompanhe na íntegra o Ciclo de Grandes Debates sobre as condições políticas e econômicas no cenário nacional à espera dos novos governantes municipais:
https://www.youtube.com/watch?v=WAU6FJcJRvw
Fonte e foto: Famurs
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