Exportações do setor moveleiro voltam a crescer em julho

Depois do recuo de 9,3% em junho, as exportações brasileiras voltaram a crescer. Em julho, somaram US$ 53,9 milhões, cerca de 4,1% a mais do que os US$ 51,6 milhões alcançados no mês anterior.

Os bons números se repetem no acumulado dos primeiros sete meses do ano, com US$ 355,3 milhões, o que representa alta de 5,8% em relação ao mesmo período de 2016.

De acordo com os dados do IEMI, desenvolvidos com base nas informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, os países destino das exportações brasileiras são Estados Unidos (30,5%), Reino Unido (11,4%), Argentina (8,5%), Peru (8%) e Uruguai (6,5%).

O cenário também foi positivo para o Rio Grande do Sul. No mês de julho, a alta foi de 4,5%, chegando a US$ 14,9 milhões.

Santa Catarina mantém a liderança no ranking nacional dos estados que mais exportaram, com 38,6%. Os gaúchos permanecem em segundo lugar, com 27,6%, seguido pelo Paraná, 15,2%, São Paulo, 12,5%, e Minas Gerais, 2,5%.

MOVERGS

Com mais de 30 anos de atuação, a MOVERGS representa mais de 2.700 indústrias moveleiras no Estado, e tem como lema “unir para fortalecer, renovar para crescer”. Em 2016, somente em Bento Gonçalves, o setor moveleiro faturou R$ 1,81 bilhões entre, aproximadamente, 300 empresas do segmento. A indústria totaliza no município 300 empresas e 6,44 mil empregos gerados. Dentro da indústria de transformação, a área moveleira é a que mais emprega. É, portanto, de significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social da cidade que é um dos principais polos do segmento no Brasil.

O Rio Grande do Sul tem, atualmente, mais de 2,7 mil empresas moveleiras, que respondem por 19% do total de móveis fabricados no Brasil. No ano passado, as indústrias de móveis e colchões faturaram R$ 10 bilhões e exportaram US$ 178,8 milhões, e os principais mercados foram Reino Unido, Uruguai, Peru, Estados Unidos da América, Chile e Argentina. Também foram responsáveis pela geração de mais de 38 mil empregos. Tais indicadores demonstram o quão representativo é o segmento no contexto da economia gaúcha, tanto pela geração de renda e tributos, quanto de postos de trabalho.

 

Fonte: Movergs

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