Estado firma parceria com Cufa-RS para execução do projeto Emancipa Família Gaúcha

Nesta quinta-feira (26/12), foi realizado um ato de assinatura simbólica de parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a Central Única das Favelas (Cufa-RS) para a execução do projeto Emancipa Família Gaúcha. Serão repassados à entidade R$ 6.567.000,00, destinados para capacitação profissional de 2.200 pessoas em situação de vulnerabilidade social, residentes em 31 municípios das regiões Metropolitana, Central, Sul e Vale do Taquari e que tenham sido afetadas pelas enchentes de abril e maio de 2024.

“A gente quer que vocês possam empreender, para melhorar as condições de vida de vocês, de suas famílias e da comunidade em que vocês vivem. Vamos fazer o possível para que vocês tenham uma boa qualificação profissional”, destacou o titular da Sedes, Beto Fantinel, durante o ato de assinatura. A cerimônia contou com a presença de diversas pessoas que atendem aos requisitos para participar da iniciativa.

“Esse projeto vai capacitar 2.200 pessoas para gerar renda, entrar no mercado de trabalho. No final do curso, vocês vão receber um kit para seguir trabalhando na área escolhida. Estamos muito felizes de estarmos aqui hoje levando essa oportunidade que é muito necessária lá na ponta”, disse o coordenador da Cufa-RS, Junior Torres.

A abertura das inscrições está prevista para janeiro de 2025. O início da capacitação deve ocorrer em março, tendo a duração de 12 meses. Os selecionados poderão escolher entre cursos de gastronomia, manutenção de obras, eletricista, manicure, barbearia, informática e auxiliar administrativo. Ao término de cada curso, os participantes receberão kits de ferramentas ou materiais, no valor de R$ 1.500,00, adequados para o exercício das atividades relacionadas ao curso concluído.

Os kits proporcionarão aos beneficiários as ferramentas essenciais para iniciar sua jornada empreendedora ou buscar novas oportunidades de trabalho, contribuindo diretamente para a geração de trabalho e renda e para a reconstrução das suas vidas, após os desafios enfrentados em razão das enchentes.

A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro. A sociedade também participa por meio do Conselho do Plano Rio Grande, que tem 182 representações do Poder Público e da população, incluindo pessoas atingidas pelas enchentes. A academia está representada pelo Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática, sendo um órgão colegiado com atribuições consultivas e propositivas.

Texto: Ascom Sedes
Edição: Secom

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