Em ato simbólico nesta quarta-feira, 19, o governo do Estado e a prefeitura de Porto Alegre abriram oficialmente a campanha de vacinação contra a Covid-19 para crianças de cinco a 11 anos no Rio Grande do Sul. O evento aconteceu na frente da Unidade de Saúde Santa Marta, no centro de Porto Alegre, com a imunização de quatro crianças representantes dos grupos prioritários neste primeiro momento da campanha: a menina indígena da etnia charrua Maria Eduarda de Moura, seis anos; o menino quilombola Bernardo Gomes, nove; e os meninos com comorbidade Dionatan Flores e Nicolas Silva, ambos com 11 anos.
“Depois de muita pesquisa, muita ciência envolvida, muitos estudos científicos feitos mundo afora para assegurar que essa vacinação possa ocorrer de forma segura e tranquila para as crianças e para os pais, iniciamos o processo aqui no Rio Grande do Sul. Recomendamos que todas as famílias façam a imunização porque a vacinação é proteção para essas crianças e também para as famílias porque, na eventualidade de contraírem o vírus, estarão mais protegidas. Todos os pais e responsáveis estão convidados a levarem suas crianças para serem vacinadas em suas cidades. A vacina não impede o contágio pelo coronavírus, mas diminui a chance de agravamento da doença”, lembrou o governador Eduardo Leite.
De acordo com o Plano Estadual de Vacinação Infantil contra a Covid-19, as primeiras crianças a receberem a vacina são as indígenas, quilombolas e aquelas que têm alguma comorbidade, como hipertensão, diabetes ou asma, por exemplo.
Conforme a distribuição das doses, os municípios poderão começar a vacinar as demais crianças, iniciando pelas mais velhas, como aconteceu com a população adulta. O Ministério da Saúde encomendou cerca de 20 milhões de doses para distribuí-las ainda no primeiro semestre de 2022 aos municípios, conforme cronograma divulgado pelo governo federal.
“A vacinação é um ato de amor e de proteção. Não existem mais dúvidas quanto à segurança e eficácia da imunização. Levem seus filhos para se vacinarem e estimulem a comunidade a fazer o mesmo”, pediu a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa. “Vamos fazer o Rio Grande do Sul novamente ser um exemplo positivo para o restante do país.”
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, lembrou que a vacinação é uma proteção coletiva, por isso é necessário que o maior número de crianças receba a aplicação do imunizante e diminua a circulação do vírus entre elas. “Estamos iniciando mais uma etapa importante no combate à pandemia com a vacinação das crianças. Agradeço aos parceiros que sempre trabalharam muito para que pudéssemos imunizar a população e que seguem sendo fundamentais nesta fase. A vacina salva vidas”, disse.
A vacina pediátrica da Pfizer, autorizada para aplicação, é diferente do imunizante disponível para quem tem a partir de 12 anos. O intervalo entre as duas doses será de oito semanas. Até o momento, o RS recebeu 118 mil doses e a expectativa é que cheguem mais doses na próxima semana.
Antes de ser vacinado, Dionatan disse que estava com um pouco de medo, mas depois contou que “não doeu nada”. E acrescentou: “É importante que todas as crianças tomem a vacina para não pegar Covid. Na minha família, duas tias e um primo ficaram doentes. Eu não quero ficar doente”.
Fonte: Governo do Estado
Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini / Divulgação
(RM)
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