O líder empreendedor não cresce sozinho, ele precisa engajar as pessoas na busca de resultados. Esse foi um dos temas debatidos durante o workshop Desenvolvimento do Potencial Humano, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi do Rio Grande do Sul (IEL-RS), realizado nesta quinta-feira (24), no Hotel Laghetto, em Porto Alegre. A ideia foi mostrar que o coaching é um processo sem fórmulas instantâneas de sucesso, precisa ser individualizado, para trazer resultados às empresas a partir do empoderamento das pessoas.
O empresário Alexandre Figueiró, CEO da Lamiecco, fabricante gaúcha de laminados ecológicos a partir da reciclagem de garrafas pet e pneus, compartilhou sua experiência. “Se pararmos para analisar o que está acontecendo com os líderes no mundo, vemos a necessidade de se antecipar às mudanças e enxergar para onde vai o meu negócio. Como posso ter um negócio maior, mais rentável do que aquele que eu tenho hoje, se não expandir as minhas competências? Hoje, entendemos que a empresa é do tamanho da capacidade, da visão e do quanto o líder consegue enxergar de um mercado consolidado ou potencial, somado ao aperfeiçoamento dessa liderança, que gera o engajamento dos liderados”, afirmou Figueiró.
Uma sugestão deixada por ele é a necessidade de se desconectar das notícias dos veículos de comunicação tradicionais. “Quando você se alimenta mentalmente apenas de crise, problemas de corrupção e desemprego, provavelmente, você vai se levantar no outro dia um pouco depressivo e, assim, perde muita força. Precisamos nos alimentar também de experiências positivas e boas influências do meio empresarial, novas visões para substituir a nutrição mental”, avalia. Ele contou o case do programa de coaching Construindo o nosso sucesso, desenvolvido na sua indústria, que gerou engajamento e resultados como redução de 35% de desperdício interno.
Já o especialista em comportamento, o escritor Gabriel Carneiro Costa, promoveu uma reflexão sobre qual o real potencial humano. “Falamos muito em potencial humano, aumento de performance, de resultado, e acabamos criando um ideal de super-heróis que nós não somos. Precisamos rever esses conceitos. Entre a vida real e aquela que eu idealizo, qual é a possível?”, questiona Costa, ao se propor a desmistificar o processo de coaching, do qual ele foi um dos pioneiros. “Nem sempre é necessário um coach para promover a mudança”, esclarece.
Ele também promoveu um exercício de coaching individual, provando que não há fórmula pronta para esse processo e que um profissional da área não pode garantir que em cinco sessões o cliente terá sucesso, a mudança depende de cada um. “Mas se eu conseguir com que os participantes saiam do encontro e amanhã façam algo, mínimo que seja, de um jeito que não imaginavam, já ganhei meu dia aqui”, finaliza.
Fonte e foto: Fiergs
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