O período do verão – entre dezembro e março – exige maior cuidado dos brasileiros em relação aos acidentes com escorpiões, já que o clima úmido e quente é considerado ideal para o aparecimento desse tipo de animal peçonhento, que se abriga em esgotos e entulhos. A limpeza do ambiente e a adoção de hábitos simples, de acordo com o Ministério da Saúde, são fundamentais para prevenir picadas.
No ambiente urbano, a orientação para evitar a entrada de escorpiões em casas e apartamentos é usar telas em ralos de chão, pias e tanques, além de vedar frestas nas paredes e colocar soleiras nas portas. Os cuidados incluem ainda afastar camas e berços das paredes e vistoriar roupas e calçados antes de usá-los. Já em áreas externas, a principal dica é manter jardins e quintais livres de entulhos, folhas secas e lixo doméstico.
Em Bento Gonçalves, na tarde desta quarta-feira, dia 6, a Vigilância Ambiental foi comunicada sobre a localização de um escorpião no bairro Maria Goretti. Uma moradora capturou o animal em um vidro e contatou a vigilância, que recolheu o aracnídeo no trabalho da mulher.
Posteriormente a Vigilância Epidemiológica auxiliou na identificação do escorpião. De acordo com o coordenador de Vigilância em Saúde de Bento, Rafael Medeiros Vieira, trata-se de uma espécie não venenosa: “Felizmente não é um escorpião venenoso. Ele é marrom, alguns também chamam de escorpião preto, é pequeno, com a parte superior escura, mas ele não é venenoso. No estado do Rio Grande do Sul, o peçonhento é o amarelo e felizmente não localizamos nenhum em Bento Gonçalves até o momento”, disse.
Outra recomendação é manter o gramado sempre aparado, não colocar a mão em buracos, embaixo de pedras ou em troncos apodrecidos e usar luvas e botas de raspas de couro na hora de manusear entulhos e materiais de construção e em atividades de jardinagem.
O Ministério da Saúde não recomenda o uso de produtos químicos como pesticidas para o controle de escorpiões. “Estes produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando a chance de acidentes”, informou.
(Fonte: Airton Ferreira/Central de Jornalismo da Rádio Difusora)
(Foto: Serviço de Vigilância em Saúde)
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