A Associação Ativista Ecológica (AAECO), com sede em Bento Gonçalves e atuação na região da Serra Gaúcha, monitora de perto a situação de embargo de atuação de uma empresa suspeita de dois episódios de lançamento de efluentes contaminados com materiais químicos (metais) pesados no Arroio Pedrinho, localidade de Garibaldina, interior de Garibaldi. Os incidentes teriam sido causados na etapa do processo de banho de NÍQUEL STRIKE, indicado para possibilitar a deposição eletrolítica de diversos metais sobre Aço Inox e Alpaca, obtendo excelente aderência.
Conforme o secretário-geral da AAECO, Gilnei Rigotto, no primeiro episódio a empresa teve apenas uma parte dos tanques interditada, após fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Garibaldi. Porém, o incidente se repetiu e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) interditou totalmente as atividades da empresa.
Na última segunda-feira, dia 7, o representante da AAECO esteve no local para verificar se a empresa estava mesmo cumprindo a interdição, sendo recebido pela assessoria ambiental da empresa. Conforme relato do setor, o primeiro incidente foi ocasionado por um erro laboral de um colaborador, que acabou demitido. Já o segundo episódio ainda está sendo analisado pela engenheira química da empresa para apurar as circunstâncias do ocorrido.
“Nos reunimos com o secretário de Meio Ambiente de Garibaldi, Anderson Luiz Dalla Rosa, e com o prefeito, Sérgio Chesini, para nos informarmos sobre o assunto e, neste momento, cabe parabenizar a secretaria pela atitude firme em embargar parcialmente a empresa e também a FEPAM pelo embargo total”, salientou Gilnei Rigotto.
A AAECO deve se reunir em breve com os delegados de polícia dos municípios para discutir as questões da Lei de Crimes Ambientais e sugerir que, em casos graves de reincidência de poluição hídrica, seja dada voz de prisão aos diretores das empresas.
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Fotos: AAECO
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