Alunos iniciaram com a parte teórica e fizeram saídas a campo para procurar possíveis focos de proliferação
O Brasil está vivenciando uma emergência em saúde relacionada a dengue. Diariamente, diversas notícias vem alertando a população sobre os cuidados necessários, e cada vez mais é preciso um engajamento da mesma que expresse medidas de combate ao mosquito e sua proliferação de forma ativa e objetiva. Atenta a essa realidade, a EMEFE Caminhos do Aprender está promovendo o projeto de Ciências “Todos contra a dengue – Eu cuido do meu lugar pela saúde de todos”, conduzido pelas professoras Andreia Abreu Leal, Rosilei Machado e equipe diretiva juntamente com os alunos surdos do educandário.
A iniciativa tem o objetivo de conscientizar sobre o problema endêmico, tendo como público-alvo crianças de 5 a 8 anos. A primeira etapa está sendo realizada com aulas adaptadas em LIBRAS sobre o ciclo de vida do Aedes aegypti, os sintomas da dengue e métodos de prevenção, além de debates sobre o combate ao mosquito. Nesta semana, a turma realizou saídas a campo guidas pelos professores para analisar os arredores do educandário, procurando possíveis focos de proliferação. Após, vão confeccionar cartazes explicativos em LIBRAS, além de apresentar os resultados das ações e atividades, difundindo as boas práticas informativas sobre o tema para a classe surda.
Alinhada às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular, o projeto traz características relevantes para a aprendizagem e entendimento sobre o processo sanitário empreendido para o assunto como relevância social (impactos na vida das pessoas), desenvolvimento de habilidades científicas, estímulo a interdisciplinariedade, empoderamento dos alunos, aprendizado significativo e promoção de atitudes sustentáveis.
A diretora Gisele Picolli ressalta sobre a importância de alinhar a agenda sanitária com os componentes curriculares da escola. “O enfrentamento da dengue não é apenas uma responsabilidade dos órgãos de saúde, mas também uma questão de educação e cidadania. Ao integrar conteúdos relacionados à saúde pública e ao combate a doenças como a dengue no currículo escolar, estamos capacitando nossas crianças e jovens a se tornarem agentes ativos na proteção da comunidade”.
A diretora também enfatiza sobre a necessidade de se incluir currículos escolares informações sobre o assunto. “É imprescindível que os currículos escolares incluam informações sobre medidas preventivas, sintomas da dengue, formas de combate ao mosquito transmissor e a importância da eliminação de criadouros. Dessa forma, os alunos não apenas adquirem conhecimento teórico, mas também são capacitados a agir de forma proativa em suas comunidades, disseminando práticas saudáveis e contribuindo para a redução da incidência da doença”.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
Fotos: Divulgação/EMEFE Caminhos do Aprender
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