“Numa realidade que reúne dezenas de povos e raças, neste momento da história cabe aos Cardeais, reunidos em Conclave, a responsabilidade de eleger aquele que irá assumir a sede de Pedro, na Igreja de Roma, com a missão de governar a Igreja”
Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! A Igreja, Corpo Místico de Cristo, povo de Deus a caminho, “peregrino de esperança”, celebra a sua caminhada de fé nas realidades do mundo, mas sem deixar de alimentar a sua comunhão com o Senhor da vida, do tempo, da história e da eternidade. Vivemos, dentro das celebrações da oitava da Páscoa, a perda do nosso amado Papa Francisco, que ao longo dos últimos doze anos, como sucessor do Apóstolo Pedro na Cátedra de Roma, conduziu a Igreja Católica na sua missão de evangelizar, em meio aos acontecimentos que tocaram a vida da humanidade. Alguns nos feriram, outros nos alegraram, mas nunca faltou a voz do “pastor”, que de forma paterna e solícita alimentou a esperança e apontou o caminho que deveríamos percorrer, como povo de Deus, para chegarmos um dia à casa do Pai.
Agora, depois das celebrações nas quais expressamos a nossa dor pela perda do amado “pastor”, vivemos com toda a Igreja a expectativa da escolha do novo Papa. E creio que devemos fazê-lo, como comunidade de fé, dobrando os joelhos em oração, pedindo ao Espírito Santo que ilumine os Cardeais que estarão no Conclave, a quem cabe a missão e a responsabilidade de escolher o novo Papa, que ocupará a Cátedra de Roma como sucessor do Apóstolo Pedro.
Como já aconteceu em outros Conclaves, os meios de comunicação colocaram em evidência alguns candidatos como prováveis sucessores do Papa Francisco. Em torno desses nomes criam-se certas expectativas; alguns fazem apostas, outros definem o Conclave apenas como uma formalidade. Mas o seu resultado pode surpreender a todos. Porque a escolha do Papa não pode ser feita na base de simpatias ou de influências impostas por certos grupos, mas tendo presente a missão da Igreja que é anunciar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Nesta missão a Igreja deve ser mãe que acolhe, mas também profética e missionária. Anunciar a Boa Nova sem deixar de denunciar as injustiças que ferem a dignidade do sagrado dom da vida e impedem a realização do Reino de Deus.
No Conclave, ao elegerem o novo Papa, que irá governar a Igreja Católica nos próximos anos, os cardeais terão presente a vida e a missão da Igreja neste Terceiro Milênio, sem esquecer a história de dois mil anos de caminhada. Uma história marcada por fragilidades humanas, pela graça de Deus, através da ação do Espírito Santo, pelo sangue dos mártires e pelo anúncio profético do Evangelho. Numa realidade que reúne dezenas de povos e raças, neste momento da história cabe aos Cardeais, reunidos em Conclave, a responsabilidade de eleger aquele que irá assumir a sede de Pedro, na Igreja de Roma, com a missão de governar e conduzir a Igreja Católica no mundo.
Através da vida de oração, como membros da Igreja, Povo de Deus a caminho, não podemos nos omitir das nossas responsabilidades em participarmos deste momento da história. Tendo presente que “a oração é a luz da alma, o verdadeiro conhecimento de Deus, a mediadora entre Deus e o homem. É um desejo de Deus, um amor inefável que não provém das pessoas, mas é produto da graça divina” (São João Crisóstomo, homilia, n. 6).
+ Dom José Gislon, OFMCap.
Bispo Diocesano de Caxias do Sul
Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 11 milhões
Mais Médicos: profissionais podem se inscrever entre 5 e 8 de maio
Prêmio principal do sorteio mensal do Nota Fiscal Gaúcha vai para morador da Fronteira Oeste do Estado