Após a escola ser atingida por um raio no último dia 11 de outubro, o que deixou os alunos sem aula por mais de dez dias, a direção da Cecília Meirelles corre contra o tempo para agilizar obras emergenciais da escola e deixar tudo em dia para o ano letivo de 2018.
As obras estão orçadas em cerca de R$ 1 milhão, porém até o momento apenas R$ 150 mil estão a disposição da escola, ainda em fase de projeto, na Secretaria de Obras do Estado. O raio atingiu um dos prédios, mas a descarga percorreu toda a fiação elétrica da escola, causando prejuízos em outros pontos. Mesmo assim a diretora Marilei Anderle, afirma que não há possibilidade alguma de a escola fechar as portas em 2018 “a escola não vai fechar, em hipótese alguma. Nós somos uma escola com 55 anos de vida e que de forma alguma vai deixar de cumprir suas atividades”.
Diversos reparos emergenciais foram realizados durante o período em que a escola ficou interditada, para que as aulas fossem retomadas. O prédio atingido foi interditado mas o Corpo de Bombeiros emitiu uma liberação provisória para os outros prédios, para que o ano letivo não fosse comprometido. Mesmo assim a escola depende do Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) para ser liberada permanentemente, o que só será possível com as obras.
Em maio de 2016 a escola já havia pedido via SGO (Sistema de Gerenciamento de Obras) uma obra emergencial para a troca de todo a fiação da rede elétrica da escola, que nunca foi trocada totalmente em seus 55 anos, em função deste pedido a escola foi beneficiada com um valor de R$ 150 mil, porém com este valor daria para consertar o telhado e a parte elétrica de um dos prédios da escola, de apenas um pavimento, e a escola possui sete prédios no total, de um a três pavimentos.
Segundo a diretora, o valor é aquém do que a escola precisa “é ínfimo esse valor perto da necessidade da escola, mas isso não faz com que a gente deixe de correr atrás de continuar lutando. Eu percebo um esforço bem grande do professor Leonir (Leonir Rasador, coordenador da 16º CRE), ele está de forma pessoal pedindo que a escola seja contemplada o quanto antes, porque a gente sabe que vai ganhar a obra mas existem alguns trâmites legais que ás vezes demoram entre uma etapa e outra”.
Com relação aos prazos Marilei afirmou que a secretaria de obras, em parceria com a Secretaria de Educação, não estipulou prazos específicos, mas acredita que como a obra é emergencial deverá ser realizada em breve “eles não deram nenhum prazo específico pra nós, mas nos colocaram que quando é implantado como obra emergencial o processo anda mais rápido”.
Após o incidente com a escola foram remanejadas as turmas, que ficavam no prédio atingido. A biblioteca, a sala de música, sala de recursos e outros espaços foram utilizados além de juntar duas turmas no período na manhã. As matrículas para o ano letivo de 2018 já foram autorizadas e não há possibilidade de as aulas serem suspensas.
A escola atende atualmente 730 alunos, em três turnos, desde a educação infantil, Ensino Fundamental, Médio e curso de Magistério para formação de professores. No prédio atingido ficavam sete salas de aula, além de cozinha e laboratórios de informática.
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