Amélio Leonardo Casagrande é uma das personalidades de Bento Gonçalves mais conhecidas. Atuante em várias áreas da sociedade, Tio Amélio, como era conhecido, foi um apaixonado pela cidade. E deixou essa marca, esse sentimento, em diversos textos do Jornal Semanário onde evocou a biografia do município e que, agora, vem a lume com a edição “Crônicas Histórias de nossa História”, organizado por Eliana Casagrande Lorenzini. A obra, que foi contemplada pelo Fundo Municipal de Cultura, será lançada na próxima quarta-feira, 18, às 19h30, no Museu do Imigrante.
Nas narrativas, Casagrande evoca relatos e reflexões sobre o patrimônio cultural do município, contextualizando monumentos, praças, prédios. Assim, um mapa do desenvolvimento se abre perante os nossos olhos e conhecimento. Ficamos sabendo das histórias dos sinos da Igreja Santo Antônio, dos frades de pedra que tinham a função para amarrar cavalo, que hoje estão no Museu do Imigrante, a razão da existência de monumentos como O Gaiteiro (localizado na Fenavinho), Os Centauros Farroupilhas (Praça Dr. Tacchini), a Loba (Museu do Imigrante), a Cruz (marco precursor da história do município), o Solar dos Mônaco e a história do Hospital Tacchini.
De acordo com Eliana, “foram mantidos integralmente os textos, pois essa compilação traça um verdadeiro arquivo histórico sobre fatos e acontecimento de Bento Gonçalves, bem como, o pensamento de meu pai, que também fazia críticas ao cenário político da época e tinha suas preocupações em relação ao meio ambiente. Assim, foi preservado sua contribuição à formação identitária desta cidade próspera”.
Tendo nascido no dia 27 de novembro em 1913, em Bento, Tio Amélio, como era conhecido, cursou o secundário e formou-se em Ciências Comerciais. Após, diplomou-se farmacêutico tendo trabalhado em diversos estabelecimentos da área em algumas cidades do Rio Grande do Sul. Em 1939, casou-se com Júlia Barancelli, natural da Estação de Erechim, hoje Getúlio Vargas, e retornou ao município em 1941, assumindo a direção do Laboratório do Hospital Tacchini. Tiveram cinco filhos: Anna Maria, Nair, Eliana, Augusto e Regina. Foi gerente da Farmácia Previdência, e montou o seu próprio empreendimento o Laboratório Casagrande.
Mas sua atuação não ficou restrita a área da Saúde. Foi vereador e membro do Diretório da ARENA; presidente do Clube Esportivo; e sócio e sócio-fundador de clubes da cidade; foi três vezes patrão do CTG Laço Velho.Também teve uma grande paixão pela escrita e pela comunicação social tendo, nas décadas de 60 e 70, fundado o “Jornal de Bento” e, posteriormente, foi diretor e proprietário do “Jornal do Povo” e da “Gazeta da Serra”.
Serviço
O que: lançamento do livro “Crônicas Histórias de nossa História”, de Amélio Casagrande e organização de Eliana Casagrande Lorenzini
Quando: 18 de dezembro
Horário: 19h30
Onde: Museu do Imigrante – Rua Herny Hugo Dreher, 127, bairro Planalto
Entrada franca
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Arte: Divulgação/Eliana Casagrande Lorenzini
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