A Polícia Civil e a Brigada Militar foram mobilizadas na madrugada desta quinta-feira no ataque com explosivos ao Banco do Brasil de Canguçu, na Zona Sul do Estado. Na fuga, eles queimaram um caminhão, na BR 392, e dois carros usados para deixar a cidade.
Durante o roubo, os criminosos fortemente armados provocaram um blecaute parcial de energia elétrica na cidade quando detonaram dois caixas eletrônicos no interior da agência bancária situada na rua Júlio de Castilhos. Titular da DP de Canguçu, a delegada Lisiane Matarredona observou que “um dos explosivos acabou atingindo a fiação elétrica”. Na avaliação dela, o rompimento da rede não foi proposital. Na fuga, os bandidos espalharam miguelitos na frente do posto da BM e ao longo do caminho. No km 110 da BR 392, perto do pedágio, um caminhão foi abordado e incendiado na pista com o objetivo de barrar uma eventual perseguição policial. A Polícia Rodoviária Federal foi acionada. Os bandidos estavam em dois veículos, um Fiat Punto e um Peugeot 307. Os carros foram encontrados incendiados pela manhã no km 287 da RSC 471, na ponte do rio Camaquã, no limite entre Canguçu e Encruzilhada do Sul.
Os veículos estão sendo periciados. A BM e o Comando Rodoviário da BM realizaram buscas e montaram barreiras em toda a região. Quatro criminosos teriam entrado na agência bancária, enquanto possivelmente outros estivessem dando cobertura no lado externo. Dois caixas eletrônicos foram explodidos no saguão de autoatendimento, sendo saqueado o dinheiro de ambos. Um dos terminais possuía o dispositivo de acionamento de tinta vermelha em caso de violação, o que deixou tingida as cédulas de reais que estavam no equipamento. Um carro que passava pela rua foi alvo de disparos e teve a lataria atingida por um tiro e um pneu furado por um miguelito.
A agência do Banco do Brasil ficou parcialmente destruída. Houve o isolamento do local para a realização da perícia do Departamento de Criminalística que ocorreu após uma varredura feita à tarde pelo esquadrão anti-bombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) do 1º Batalhão de Operações Especiais da BM. Em Porto Alegre, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil apura quem seriam os integrantes da quadrilha.
Fonte e foto: Correio do Povo
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