Vão ser abordados temas como acesso ao mercado de trabalho, vínculos familiares, projetos de vida, entre outros
Nesta quarta-feira (09), o Centro de Referência de Assistência Social III (CRAS III) de Bento Gonçalves promove a Oficina para Adolescentes, com faixa etária de 14 a 18 anos. Serão quatro encontros mensais onde a assistente social, Amanda Zwirtes, e a psicóloga Fernanda Michelin, vão ministrar temas como Direitos da Criança e Adolescente, assim como, o Estatuto da Criança e do Adolescente, acesso ao mercado de trabalho como a oportunidade de integrar ao programa Jovem Aprendiz, vínculos familiares e projeto de vida.
A Oficina vai de encontro as demandas e necessidades advindas do atendimento realizados com as famílias no território do CRAS III. “Nossa proposta é de olhar a família como um todo e entender que a questão da vulnerabilidade é um fator complexo que envolve as diversas esferas da vida. Quando a gente trabalha com adolescentes durante essa fase do desenvolvimento pessoal e emocional, faz-se necessário de criar ferramentas para que eles tenham garantidos os seus direitos no presente e possam visualizar um futuro positivo, de ampliação de seus horizontes”, ressalta Fernanda.
Por meio da Oficina, os adolescentes vão entrar em contato com informações e conhecimentos para a construção de uma cidadania própria. Muitos enfrentam sérios e graves problemas de violência intrafamiliar, negligências, bullying na escola e, por consequência, evasão escolar. “Essa realidade pode ser mudada, superada, e os adolescentes em situação de vulnerabilidade social podem conseguir o seu empoderamento quando tem acesso aos seus direitos”, destaca Fernanda.
Amanda fala sobre como a Oficina também tem um caráter protetivo. “Nossa abordagem tem como foco o humano, o desenvolvimento pessoal desses adolescentes. Por isso, a nossa metodologia parte do contato com uma Lei que os protege, quais os direitos que eles têm, como acessar e como exercer a cidadania no mercado de trabalho. Assim, nosso compromisso social é fortalecer esse acesso para garantir sua integralidade e, por extensão, às suas famílias”.
A coordenadora Milena Garavaglia, destaca sobre o objetivo de se criar estratégias para almejar um bem-estar. “O trabalho do CRAS deve ser capaz de criar estratégias que promovam o acesso à cidadania, provocando reflexões sobre o sujeito e seu contexto, com vistas a possíveis transformações. Nesse sentido, o trabalho coletivo é extremamente valioso, pois oportuniza a identificação entre os pares e, a partir das interações, estimula o desenvolvimento de habilidades e atitudes fundamentais para o crescimento dos sujeitos. Esse processo repercute diretamente na vida familiar e no território em que vivem”, frisa.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
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