A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, anuncia acordo com o grupo americano The AES Corporation para a aquisição da AES Sul.
A AES Sul é uma concessionária que atua em 118 cidades das regiões Metropolitana de Porto Alegre e Centro-Oeste do Rio Grande do Sul, fornecendo energia para 1,3 milhão de clientes, com consumo de 8,8 mil GWh ao final de 2015 – os clientes residenciais e comerciais representam aproximadamente 44% do volume. A sua área de concessão é contígua à da RGE, distribuidora do Grupo CPFL no Estado.
Com a operação, a CPFL Energia amplia sua presença no segmento de distribuição de energia no Brasil, consolidando a sua posição de liderança neste mercado. Hoje, o Grupo detém market share de 13,0% do mercado nacional de distribuição, fornecendo energia para 7,8 milhões de consumidores em 571 municípios nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais por meio de oito concessionárias. Com a compra da AES Sul, o seu market share neste mercado alcançará 14,3%.
Após a conclusão do negócio, a CPFL Energia será responsável por fornecer energia para 382 dos 497 munícipios do Rio Grande do Sul, consolidando a sua posição de parceiro para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. Essa parceria já vem desde 2001, com a construção das hidrelétricas Foz do Chapecó, Barra Grande e as do Complexo Ceran e, mais recentemente, com a implementação de parques eólicos da CPFL Renováveis.
“O acordo para a compra da AES Sul está em linha com a nossa estratégia de crescer no setor de distribuição, capturando ganhos de escala para as nossas operações e criando valor para os nossos stakeholders”, afirma o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior. A compra da AES Sul marca a quarta aquisição do Grupo no setor de distribuição nos últimos 10 anos. Anteriormente, a companhia havia comprado a própria RGE (2006), a CPFL Santa Cruz (2006) e a CPFL Jaguariúna (2007), essas duas últimas localizadas no interior de São Paulo.
O Grupo irá pagar à AES Corp. o valor de R$ 1,403 bilhão pela totalidade das ações da AES Sul, que será acrescido de um montante de R$ 295,455 milhões referente a um aumento de capital realizado pela AES Corp. na concessionária gaúcha, totalizando R$ 1,698 bilhão. A transação também está sujeita a ajustes de capital de giro e dívida líquida em até 45 dias do fechamento do negócio.
A conclusão do negócio entre a CPFL Energia e a AES Corp. para a compra da AES Sul depende de aprovação prévia da Aneel, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), dentre outros, incluindo credores da AES Sul.
Sobre a CPFL Energia
A CPFL Energia, há 103 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações. É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, totalizando mais de 7,8 milhões de clientes nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Na comercialização, é um dos líderes no mercado livre, com uma participação de mercado de 11% na venda para consumidores finais entre as comercializadoras. É um dos líderes na comercialização de energia incentivada para clientes livres.
Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Em 2011 criou a CPFL Renováveis, com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomassa e a usina solar Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil. Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a capacidade instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.144 MW no final do primeiro trimestre de 2016. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros.
A CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index (MSCI). Pelo 11º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.
Fonte: Assessoria / RGE
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