Reunidos na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, professores e funcionários de escola de várias regiões do Estado decretaram greve a partir do dia 13 de dezembro, dia da Assembleia Unificada dos Servidores Públicos, até a votação do pacote do governo Sartori (PMDB).
“Estamos na rua não vamos sair enquanto não derrubarmos este pacote. Agora, a missão de cada um de nós é conversar com nossos colegas para fazermos uma grande mobilização a partir do dia 13”, conclamou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.
Entre as ações de mobilização aprovadas está a ocupação massiva da Praça da Matriz, em Porto Alegre, a partir do dia 19 de dezembro e a realização de fortes atos nas regiões dos 42 Núcleos do CPERS, cobrando o pagamento do 13º salário e a reprovação do pacote.
A categoria questiona itens como: 13º salário sem data limite, extinção da licença prêmio, novas regras para tempo de serviço e a retirada da remuneração de servidores cedidos para entidades sindicais. Além de acabar com 3 mil postos de trabalho, através da extinção de 9 Fundações (CIENTEC, FCP – TVE, FDRH, FEE, FEPAGRO, FEPPS, FIGTF, FZB E METROPLAN), a extinção de uma Companhia (CORAG) e a extinção de uma Autarquia (Superintendência de Portos e Hidrovias).
Durante a Assembleia, os educadores também aprovaram a o aumento da representação dos aposentados, de 6 para 10, no Conselho Geral do CPERS.
Propostas aprovadas:
1 – Deflagrar Greve de Resistência, contra a aprovação do Pacote do Governo, a partir do dia 13 de dezembro até a votação dos projetos na Assembleia Legislativa;
2 – Dia 13 de dezembro: Realizar grande Ato Estadual Unificado, com o conjunto dos Servidores do Estado e Comunidade Escolar;
3 – Realizar Atos Regionalizados de pressão aos deputados, em conjunto com os servidores.
Calendário:
14/12 – Uruguaiana (Deputado Frederico Antunes);
14/12 – Frederico Westphalen (Deputada Silvana Covatti);
15/12 – Marau (Deputados Vilmar Zanchin e Sérgio Turra);
15/12 – Nova Prata (Deputado João Reinelli);
16/12 – Candelária (Deputado Adolfo Britto).
4 – Ocupar massivamente a Praça da Matriz, em Porto Alegre, a partir do dia 19 de dezembro e realizar atos radicalizados nas regiões dos Núcleos, cobrando o pagamento do 13º Salário e barrar o Pacote;
5 – Cobrar do Governo o cumprimento do calendário de pagamento e publicação das alterações de níveis, reivindicação que constou na pauta da última greve;
6 – Realizar denúncia através de outdoors e banners em todo o Estado.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora com informações e foto do CPERS
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