O Cpers/Sindicato avaliou no final da tarde desta segunda-feira, 18, o impacto com o primeiro dia de paralisação da categoria no Rio Grande do Sul. Com ampla adesão nos 42 núcleos, ainda é possível um reforço do movimento a partir desta terça-feira, 19, com novas escolas parando as atividades.
O protesto reforça o posicionamento contrário a chamada Reforma Estrutural proposta pelo governador Eduardo Leite, que influencia principalmente o plano de carreira dos trabalhadores.
Os presentes também acordaram um calendário de lutas para os próximos oito dias, incluindo realização de Assembleia Geral de mobilização com toda a categoria já na terça-feira da próxima semana (26), às 13h30, na Praça da Matriz.
Em algumas regiões, a adesão é de 100%, como no núcleo de Soledade. Em São Luiz Gonzaga, a adesão é de 95%. Em Erechim, 28 das 81 escolas já fecharam as portas. Em Santa Cruz do Sul, apenas uma escola se manteve aberta.
Em Bento Gonçalves a adesão ocorreu em algumas escolas, mas o dado oficial não foi divulgado pelo 12º Núcleo até por volta das 21h.
Para os professores, o pacote do Piratini ainda gera impactados como o fim dos adicionais por tempo de serviço e o corte da incorporação de gratificações na aposentadoria. A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) orienta, mesmo assim, que os alunos compareçam às escolas.
O pacote necessita ainda passar por aprovação na Assembleia Legislativa do RS, e inicialmente previa uma economia de R$ R$ 26,4 bilhões (em valores revistos pela equipe econômica do governo) para os próximos 10 anos. Com as alterações no texto, o impacto previsto foi reduzido para R$ 25,4 bilhões na próxima década.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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