O parcelamento do salário de servidores públicos estaduais motivou o Cpers/Sindicato a encaminhar um pedido de impeachment do governador José Ivo Sartori (PMDB). O protocolo será feito hoje, na Assembleia Legislativa, e faz parte das ações de um ato público convocado pela entidade, denominado “Dia de luta pela Educação”.
Neste mês de outubro completaram-se 10 meses de pagamento dos salários com atraso por parte do atual governo, sendo oito vezes só neste ano. Em setembro, o sindicato iniciou uma consulta com a categoria para saber se entraria com o pedido de impeachment de Sartori. Contudo, não é esta a origem da ação que será encaminhada hoje.
Na sexta-feira, em reunião no conselho-geral do Cpers/Sindicato, deliberou-se sobre o imediato envio do pedido. Segundo Helenir Aguiar Schürer, presidente da entidade, os conselheiros avaliaram a situação atual e as declarações sobre a possibilidade de não pagar o 13º salário de 2016 no prazo. “As famílias já estão sofrendo as consequências da irresponsabilidade do governo”, afirma.
Em agosto de 2015, o Cpers conquistou uma liminar na Justiça proibindo o governador Sartori de parcelar os salários de professores e funcionários de escola. No dia 5 de setembro de 2016, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul julgou o mérito e confirmou a liminar já deferida, proibindo os atrasos e os parcelamentos dos salários da categoria. A reclamação do sindicato é que, mesmo assim, a situação se repete.
Os professores irão se concentrar hoje às 8h30min em frente à sede da entidade, no Centro de Porto Alegre, e sairão em caminhada até a Assembleia, onde protocolarão o pedido de impeachment e tentarão uma audiência com a presidente do Legislativo, deputada Silvana Covati (PP).
Durante o ato, irão se manifestar contrários a temas como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, as reformas Previdenciária e do Ensino Médio e o Projeto de Lei (PL) Escola Sem Partido, todos tramitando no Congresso Federal. “Para nós, eles (os projetos) estão todos interligados”, declarou Helenir. Ela avalia que é preciso esclarecer sobre como a comunidade será atingida pelas medidas “e nós enquanto educadores temos que nos posicionar”.
Fonte: Jornal do Comércio
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