Desde o dia 19 de março, em respeito ao Decreto 10.470 que dispõe medidas temporárias preventivas ao contágio do COVID-19, as aulas foram suspensas. E para dar continuidade a uma das atividades da rotina escolar, diretoras e professoras dos educandários estão se mobilizando e postando as contações de histórias nos perfis do Facebook da Prefeitura e das EMIs e EMEFs.
Uma ciranda de personagens e narrativas se descortinam pela voz, gestual e criatividade das contadoras. Essa prática oral milenar de todas as línguas é uma espécie de patrimônio imaterial da humanidade. De acordo com a supervisora pedagógica da Secretaria de Educação, Marli Marangoni, “o homem conta histórias para entender a natureza e a origem das coisas: são os mitos; conta histórias também para aprender a se comportar em sociedade, por meio de fábulas, por exemplo; conta histórias para compreender suas relações afetivas, por meio de contos de fadas. Isso por que a vivência com histórias traz elementos que ajudam o ser humano e, em especial, a criança, a lidar simbolicamente com as problemáticas e conflitos da vida, podendo gerar uma provocação interessante, um diálogo entre pais e filhos, uma reflexão”, pontua.
Assim sendo, o que se abre nas contações de histórias é a vida. O intercâmbio desta prática transforma o ser humano e o acompanha no seu desenvolvimento pessoal. Além de estimular a criatividade e a imaginação, estabelece vínculos de afeto: “toda a narrativa supõe um trajeto de aprendizagem. Trata-se de uma experiência aberta, que cada interlocutor vivencia a partir das suas experiências de vida e necessidades subjetivas”, ressalta Marli.
A professora Marli Sassi, da EMEF Princesa Isabel, evoca a contação de histórias como se fosse uma passagem secreta: “todos nós podemos criar e quem sabe uma Passagem secreta poderá trazer a tona grandes fantasias, escritores, inventores, incentivando postagens para a população inovar a sua rotina. O que há além dela? Tudo que você imaginar! Posso contar o que há na minha passagem secreta? Deve contar, com todos os detalhes!”.
Ao longo de 15 anos de sua profissão como professora, Marta conta histórias criadas por ela mesma ou reproduzidas dos livros literários e diz que já perdeu a conta de quantas histórias já narrou: “mesmo que você conte a mesma história para crianças diferentes é como se fosse a primeira vez”. E salienta que por meio da web está sendo uma experiência diferente: ”a repercussão está sendo muito boa. É interessante notar o feedback dos pais que estão mais participando deste momento, desta atividade tão importante para a criança”.
Entre joaninhas, unicórnios, tatu, colcha de retalhos, margarida, gato xadrez, uma profusão de personagens auxilia no desenvolvimento da comunicação e da aprendizagem, liberdade de expressão e interação juntos aos pais, além de incentivar à leitura. Há internautas assíduos na página do Facebbok da Prefeitura pelas contações de histórias como Luciana Soccol “Tenho uma filha de 5 anos, e todas as histórias postadas na página eu assisto com ela. Estamos adorando, pois elas nos envolvem. Minha filha fica encantada!!”,
A secretária de Educação, Iraci Luchese Vasques, que também é professora de Literatura e Português, lia para seus filhos os quais são leitores até hoje “e estou fazendo o mesmo com os meus netos. Eles adoram! Essa vivência permite que a criança entre em contato com o lúdico e, dessa forma, auxilia no processo ensino-aprendizagem. É muito mais que um momento de lazer. É uma atividade que estimule o desenvolvimento cognitivo das crianças”, ressalta.
A postagem de vídeos de contações de história vai até o dia 5 de abril na página oficial do Facebook da Prefeitura, sempre às 15h.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Foto: Divulgação
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