Dados do OECON, do CIC-BG, trazem panorama atualizado
O setor da Construção atingiu, em março, o melhor resultado de empregos em Bento Gonçalves desde o início da Série histórica do Observatório Econômico (Oecon), organizado pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG) desde dezembro de 2019. Conforme o levantamento, que analisa os empregos em todos os setores econômicos em março, Bento Gonçalves foi o quarto município com maior geração de empregos acumulados desde o início do ano na Construção. O setor garantiu um pouco do equilíbrio no saldo de empregos, que fechou, à exemplo de fevereiro, novamente negativo, com -86 vagas, refletindo o final da safra de uva.
Somente em março, a Construção garantiu um saldo de 88 vagas no município. No acumulado dos três primeiros meses do ano, são 248 vagas positivas, que garante uma variação percentual de 249,3% em relação ao mesmo período de 2024. Em relação ao saldo acumulado deste ano, o setor fica atrás somente da Indústria, que acumulado 599 vagas. Nos três primeiros meses de 2025, as indústrias de produtos alimentícios (209) e de móveis (186) garantem os números positivos. No entanto, somente em março, a indústria de bebidas teve saldo negativo de -113 vagas.
O setor de Serviços, com acúmulo de 223 vagas entre janeiro e março, segue em recuperação, como indicado em fevereiro. No levantamento de março, os empregos em alojamentos chegaram a um saldo positivo de 11 vagas. Este foi um dos setores mais prejudicados com as cheias do ano passado, por isso, o comparativo com o primeiro trimestre de 2024 ainda aponta uma variação negativa de -19,2% em Serviços. O Comércio também tem variação negativa significativa, de -47,4%, em relação ao mesmo acumulado no ano passado.
Bento Gonçalves fechou março com 50.077 pessoas empregadas formalmente. Mesmo com 2,2% acima do fechamento de 2024, ainda abaixo do verificado nos dois primeiros meses deste ano. A rotatividade dos empregos em março em Bento Gonçalves foi de 5,4%, acima dos 5% de março do ano passado. A perspectiva para os índices de abril, aponta Fabiano Larentis, da Pós-Graduação de Administração da UCS, é de retomada do crescimento de empregos, possivelmente chegando aos 50,2 mil empregados. Em março, foram 2,7 mil admissões e 2,8 mil desligamentos. Volume um pouco mais equilibrado em relação à fevereiro, quando se chegou a um déficit de 3,7 mil admissões para 4 mil desligamentos.
Fonte: Exata Comunicação
Foto: Alessandro Manzoni
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