Durante a realização do 39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho a Rádio Difusora entrevistou um dos maiores nomes do setor do vinho em nível mundial, o francês Jean-Marie Aurand.
O diretor-geral da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), que é engenheiro agrônomo por formação, e um dos personagens da aplicação de uma reforma política agrícola na União Européia, um mediador nas buscas de Denominações de Origens Protegidas, encarregado da aplicação da política vitícola da França.
Ele destacou que a realização “do Congresso em Bento Gonçalves é o reconhecimento do Brasil como País vitivinícola”. VEJA EM VÍDEO AQUI
Aurand reconhece que o consumo de vinhos está aumentando em todo o mundo, especialmente de vinhos espumantes. “O Brasil é um País consumidor, está aumentando, pouco a pouco, é uma geração que está consumindo vinho. Penso que o consumo vai desenrolar-se”, acrescentou.
Ele critica a falta de qualidade. “Há cada vez menos mercado para os vinhos mal elaborados. O consumidor quer a diversidade”, disse.
O problema da falta de sucessor no meio rural não é apenas do Brasil. “Isto acontece em todos os Países. São problemas de reestruturação. O certo é que uma vinha se planta para 25, 30 anos, mas se no final o empresário ganha dinheiro, ele pode investir”, completou.
Jean-Marie Aurand elogiou a variedade de trabalhos científicos do 39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho a Rádio, além da sua organização.
*A entrevista da Difusora foi realizada com o apoio da Assessoria de Imprensa do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), com uma tradutora.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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