Comunidade de Santa Lúcia celebra 100 anos da inauguração da igreja, em Antônio Prado

Ao término da celebração, o sacerdote abençoou as novas escadarias da igreja, parabenizando a comunidade pelo zelo com o espaço sagrado

No domingo, 22 de setembro, a pequena comunidade de Santa Lúcia, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Antônio Prado, celebrou a festa em honra à sua padroeira, comemorando os 100 anos da bênção e inauguração da atual igreja.

A Missa campal, que reuniu dezenas de fiéis e devotos de Santa Lúcia, padroeira dos olhos, foi presidida pelo vigário paroquial, padre Lucivan Francieski. Durante a homilia, padre Lucivan ressaltou a importância dos antepassados na construção da igreja dedicada a santa e o seu exemplo de vida. “Santa Lúcia compreendeu a lógica de Deus do serviço e de perder a vida para encontrar a vida verdadeira.” Ao término da celebração, o sacerdote abençoou as novas escadarias da igreja, parabenizando a comunidade pelo zelo com o espaço sagrado.

Entre os presentes, estava o casal Sérgio e Tânia Manera, devotos de Santa Lúcia há gerações. Sérgio relatou a forte devoção herdada de seus pais e avós, destacando a história de seu pai, Calisto, que há 90 anos sofreu uma queimadura nos olhos com álcool. “Minha avó Ana fez uma promessa a Santa Lúcia, quando ainda havia a antiga capela de madeira, e meu pai, desde então, enxerga muito bem,” conta. Ele também mencionou outro milagre recebido: “Quando estava na meia-idade, meu pai teve outra queimadura nos olhos por causa de solda, e mais uma vez minha mãe fez promessa a Santa Lúcia, e ele se curou”.

Para Tânia, a santa é uma grande intercessora da família, destacando que “todos são muito devotos de Santa Lúcia, a protetora dos olhos”.

A igreja da comunidade foi inaugurada e abençoada em 11 de setembro de 1924. A escolha de Santa Lúcia como padroeira foi decidida por sorteio entre os sócios da capela. A construção, feita com pedras retiradas do próprio terreno e esculpidas em quadrados, carrega em seu interior a história da santa, com pinturas realizadas pelo artista pernambucano Carlos Chimitt em 1962.

Fonte e fotos: Diocese de Caxias do Sul

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