Conquista é da Fecomércio-RS que, mesmo lamentando não ser ouvida pelo Governo do RS em outras reivindicações, amplia possibilidades para o setor
Mesmo insatisfeita com a falta de atendimento pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul para todas suas demandas, a Fecomércio-RS tem o que comemorar. Incansável na luta por uma maior flexibilização do comércio varejista não essencial, a entidade recebeu ontem a notícia de que a tele entrega passa a ser aceita na Bandeira Vermelha.
O Sindilojas Regional Bento, que integra o movimento da Federação, avalia como positiva a conquista ao mesmo tempo em que se mantém firme nessa empreitada de seguir batalhando pela defesa do comércio de bens, serviços e turismo.
“Somos parceiros e apoiadores em todas as ações do Governo do Estado. Nossas empresas estão aplicando de forma rigorosa a utilização de todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), zelamos pelo distanciamento interpessoal e pelo controle do fluxo de pessoas, dos limites de capacidade e da higienização constante dos estabelecimentos. Não existe evidências de que o aumento recente de internações por Covid-19 vem sendo causado pela circulação de pessoas em estabelecimentos empresariais.
Com a aplicação de todos os protocolos, temos condições de atuar com pelo menos 25% de nossa capacidade total mesmo na Bandeira Vermelha”, lamentou em vídeo dirigido ao Governador Eduardo Leite, o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, que garantiu, ainda, que as empresas não sobreviverão neste abre e fecha intermitente. “O setor também é vítima da Covid. Estamos conscientes das nossas responsabilidades com a saúde”, frisou.
O presidente do Sindilojas Regional Bento, Daniel Amadio, vê a mudança como uma conquista, mesmo que ainda esteja longe de atender as principais demandas feitas pelo setor. Entretanto, entende que já é um avanço. “Bento e região seguem na Bandeira Laranja e estamos trabalhando rumo à Amarela, mas já vivemos a triste experiência da Bandeira Vermelha e não queremos mais voltar para esta situação”, destaca.
Na avaliação da Fecomércio-RS, uma restrição a 25% da capacidade de atendimento, sem diferenciação específica para o número de funcionários, seria uma medida mais razoável para o controle da pandemia, aliada a um maior rigor na fiscalização das aglomerações em outros ambientes. A entidade solicita ainda que seja feito um estudo sobre como estão ocorrendo as contaminações, para que as ações de combate à pandemia sejam mais eficazes e não prejudiquem injustamente um setor que está tomando todos os cuidados indicados para a prevenção da doença.
Fonte: Conceitocom Brasil
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