Mais dois óbitos por dengue no Rio Grande do Sul foram confirmados, nesta quinta-feira (13/4), pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde (SES). Com as confirmações, o Estado soma seis mortes pela doença em 2023. Essas mais recentes são de um homem de 65 anos, residente em Lindolfo Collor, com comorbidade, que faleceu em 10 de abril, e de um homem de 99 anos, residente em Ijuí, com comorbidade, que faleceu em 12 de abril.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das casas e apartamentos e a eliminação dos objetos com água parada, são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 5.132 casos confirmados da doença, dos quais 4.698 são autóctones (contágio aconteceu dentro do Estado) e os demais importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda sua série histórica: mais de 57 mil casos autóctones, 11 mil importados e 66 óbitos por dengue.
Principais sintomas da dengue
- febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- dor atrás dos olhos
- dor de cabeça
- dor no corpo
- dor nas articulações
- mal-estar geral
- náusea
- vômito
- diarreia
- manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
Texto: Ascom SES
Edição: Secom
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