Depois de duas safra tidas como anômalas: safra 2016 teve quebras expressivas (superior a 50%) e a safra 2017 foi a maior da história da vitivinicultura brasileira. A safra que se inicia em 2018 pode ser entendida como ‘o equilíbrio perfeito entre quantidade e qualidade’, na avaliação do enólogo Christian Bernardi da vinícola Maison Forestier, Bento Gonçalves.
Iniciada nos primeiros dias de janeiro, a safra deste ano deve apresentar uma produtividade normal e com desempenho de qualidade significativamente superior a média histórica. O clima seco, com dias quentes e noites relativamente frescas vem propiciando uma maturação muito uniforme e adequada das uvas. Além da maturação do açúcares da fruta, também percebe-se uma equilíbrio considerado pelo enólogo ‘interessante na acidez, assim como da intensidade aromática’.
Outra característica desta safra é a precocidade da maturação. Motivado pelo inverno reduzido no Rio Grande do Sul, o ciclo da videira foi adiantado e a previsão é ter um encerramento da colheita com pelo menos 20 dias de antecedência.
Até o momento, a colheita na vinícola Maison Forestier concentrou-se nas variedades brancas chardonnay e riesling itálico. Nas variedades tintas somente o pinot noir atingiu o momento de colheita. “Ainda há uma parcela importante de uvas por colher, mas tudo indica que esta safra ficará na história, não por variações na quantidade, mas pela qualidade muito acima da média”, estima o enólogo Bernardi.
Crédito foto: Jonas Adriano
Fonte: Maison Forestier /Divulgação
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