Atividade capitaneada pela entidade por meio do Junior Achievement oportunizou educação empreendedora a alunos de cinco escolas
Quase 70 alunos de Bento Gonçalves completaram um ciclo formativo de educação empreendedora e compartilharam, neste mês, a alegria de se formarem através de uma proposta que os condicionam a serem futuros empresários. Por meio do Junior Achievement, organização voltada à educação em economia e negócios e capitaneada na cidade pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC-BG), os estudantes oriundos de cinco escolas receberam lições para gerenciarem um negócio do início ao fim.
A formatura ocorreu de forma regional, em Caxias do Sul, reunindo os estudantes do ensino médio que participaram do programa Miniempresa da JA na região – do município, estiveram envolvidas as escolas Alfredo Aveline/Cecília Meireles, Marista Aparecida e Mestre Santa Bárbara e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). “É muito gratificante poder fazer parte desse despertar nos jovens sobre a importância de serem protagonistas de seus futuros, incentivando-os a empreender e conhecer o funcionamento de um negócio real”, comentou a presidente do CIC-BG, Marijane Paese.
O desafio dos alunos-empresários, durante o programa, foi criar uma empresa e um produto, sendo responsáveis, por exemplo, por fazerem relatórios, calcularem o lucro e devolverem dinheiro a seus acionistas. Para tanto, realizam pesquisa de mercado, estudam a viabilidade técnica e financeira de produzir uma mercadoria e buscam fornecedores até chegar à produção e consequente comercialização, que ocorreu durante o período de realização da ExpoBento, em junho.
Até chegar a esse estágio, eles passaram por uma formação que envolveu 60 horas-aula nas respectivas escolas. Receberam material didático e aulas sobre gestão, empreendedorismo e livre iniciativa, além de lições de recursos humanos, finanças, produção, marketing/vendas, essas ministradas pelos “advisers” – conselheiros com reconhecidas trajetórias nos temas centrais que envolvem a construção de uma empresa.
Um deles foi o empresário Marcio Chiaramonte. Para ele, o projeto traz uma grande oportunidade de qualificação para a juventude. “Há toda uma vivência dentro do espírito de qualificação do que é uma empresa. Eles precisam comprar matéria-prima, remunerar a mão de obra, produzir, obter lucro, vender o produto e falar de suas vantages e ainda lidar com a questão dos impostos, das despesas. É tudo muito próximo da realidade”, disse Chiaramonte.
As miniempresas criadas também elegem seu presidente e os diretores de cada uma das áreas em que os “advisers” atuam. “No começo temos um papel muito importante para transmitir os conteúdos para criar a empresa e se organizarem. Depois ela vai andando, e nós ficamos sempre próximos para dirimir as dúvidas e alavancar questões que precisam ser melhores desenvolvidas”, ressaltou.
Nesse sentido, Chiaramonte também destacou o grau de maturidade dos alunos-empresários participantes da proposta. “Parece que nossa juventude está um pouco mais madura do que há 10 anos. Eles percebem a importância da tecnologia e sabem como usá-la, estão mais curiosos, mais sabidos”, elogiou, fazendo relação com a última edição do Miniempresa, ocorrida em 2013.
Para chegar às escolas participantes, o CIC-BG percorreu os educandários da cidade com ensino médio para sensibilizá-los a aderir ao programa. Os que abraçaram a ideia participaram do Miniempresa entre os meses de março e junho, recebendo importantes ensinamentos que, além de formar empreendedores, preparam cidadãos para o mercado de trabalho focado na busca por soluções.
Fonte: Exata Comunicação
Foto: Benito Rizzi
PG
Receita Federal abre hoje (23) consulta ao quinto lote de restituição do IRPF 2024
TSE aprova normas que explicitam proibição de apostas sobre as eleições
Doação de sangue: Tacchini Carlos Barbosa celebra resultados de novo Dia D