O candidato ao governo do Estado pelo PSDB, Eduardo Leite, disse na noite de quarta-feira (12), no Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), que não se faz mudança sem política. Gestão pública responsável e técnica, crescimento sustentável e planejado estrategicamente e desenvolvimento humano e social formam os pilares das propostas defendidas por ele para o Estado voltar a crescer.
O ex-prefeito de Pelotas disse que um governador precisa ter dupla capacidade: a de ser gestor para dar o ritmo do governo, e a de liderança política para dialogar com os órgãos que detêm o poder, como a Assembleia Legislativa, o Poder Judiciário, as entidades empresariais, os sindicatos dos servidores, entre outros. “A política é extremamente necessária para que nós façamos o alinhamento, as convergências e o consenso estratégico para que o Rio Grande do Sul enfrente seus problemas mais determinantes”, disse.
Aliado a isso, é necessário que o Estado cresça e gere riqueza, por isso é urgente investir em infraestrutura para produzir com menor custo e se tornar mais competitivo – para ele, a grande agenda do Estado e base de sustentação dos investimentos.
“No plano estratégico de logística de transporte para o RS está apontado R$ 25 bilhões de investimentos só em rodovias. É claro que o Estado não tem essa capacidade de investimento, e precisamos chamar a parceria privada para um programa de concessões rodoviárias”, apontou Leite, que se mostra favorável à privatização das estatais EGR, CEEE e Sulgás, mas manterá o Banrisul público.
O tucano, caso eleito, também quer diminuir a burocracia para o Estado empreender, reduzindo o tempo das emissões de licenças.
“O Estado, ao invés de ser um cerceador, precisa deixar fazer e colocar esforço na fiscalização. Quem estiver fazendo errado é punido, mas não pune todo mundo na origem tratando como desonesto”. Quanto à carga tributária, o candidato disse que ela precisa ser reduzida. “Não é só a redução da alíquota, precisamos revisar o sistema tributário de ICMS do Estado, mas é preciso tornar o sistema mais simples e redistribuir as alíquotas”, comentou. A educação é o quarto pilar de Leite para que o Estado se torne mais competitivo.
“Precisamos de mão de obra qualificada. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) tem que servir como instrumento de gestão e não só para saber a nota”, comentou.
Segundo ele, é indelegável que o Estado opere sobre a lei e a ordem. “A segurança pública é a razão de ser do Estado, e a estrutura presente do Estado é que faz o cumprimento das leis. Sem isso, é o que a gente vê, a criminalidade tomando conta. É um setor onde todo o esforço fiscal que faremos para reequilíbrio das contas do Estado será canalizado urgentemente para investimento em segurança pública”.
Voto precisa ser responsável
Ao iniciar um ciclo de encontros com candidatos ao Governo do Estado, o CIC-BG articula para que a comunidade de Bento Gonçalves tenha a oportunidade de conhecer de forma mais completa o pensamento e as propostas daqueles que se propõem a comandar o Rio Grande do Sul nos próximos quatro anos. “Entendemos que nosso papel, enquanto entidade representativa, é estimular a sociedade a encarar a política sob uma nova ótica. Precisamos adotar uma postura mais participativa com relação à política”, disse o presidente da entidade, Elton Paulo Gialdi.
Reforçando esse pensamento, enfatizou que é dever de todo cidadão fazer uso consciente do poder de seu voto. “Agora é hora de termos atitude. Não podemos ser omissos diante de nossa responsabilidade cívica. Caso contrário, passaremos os próximos anos reclamando dos políticos – que nós mesmos escolhemos. Sejamos responsáveis na hora de confiar nosso voto a um candidato realmente preparado para fazer bom uso da confiança que lhe é depositada”, declarou.
Fonte: Exata Comunicação
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