CEO da Privacy Growth, Artur Lopes palestrou no CIC-BG na segunda-feira (18)
Com cinco anos da criação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e três de sua vigência, muitas empresas ainda não se adequaram às resoluções da legislação. Estar em desconforme com a lei pode significar perda de receita para os negócios, ao invés de representar um meio para aumentar o resultado financeiro, como disse o CEO da Privacy Growth, Artur Lopes, no Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), em palestra realizada dia 18 de setembro.
Criador do método homônimo, que analisa 113 itens na adequação da LGPD, Lopes destacou que a conformidade com o texto traz valorização da marca no mercado, reafirmando compromissos de responsabilidade e seriedade e evitando notificações de multa. “Quando cuidamos do risco, estamos melhorando nossa lucratividade”, comentou.
Lopes destacou que a LGPD veio para coibir o vazamento de dados, oferecendo tranquilidade às pessoas. “Preocupar-se com os dados de cada um é nossa responsabilidade. Quando não respeito isso, eu estou sendo conivente com o mundo criminoso”, disse. De acordo com Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), apenas 20% das empresas brasileiras estão adequadas à LGPD e outras 35% estão em fase desse processo. Quem está adequado à legislação costuma realizar seus negócios com empresas nas mesmas condições. “É um diferencial competitivo”, analisou o especialista.
Além da valorização da marca, Lopes destacou como benefícios a revisão de processos. “Quando temos um olhar diferente sobre os processos, temos uma chance de ter uma visão a mais, de ter algo que agregue aos nossos processos”.
Segundo Lopes, não é preciso fazer grandes investimentos para se adequar à LGPD pelo método Privacy Growth. O processo inclui, entre outros itens, a realização de um diagnóstico, a identificação dos processos, os riscos e a classificação desses riscos e um inventário de dados. As empresas que passam pelo método recebem uma certificação reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “O método traz mais resultado e mais qualidade de vida, porque otimiza processos. Quando otimizo processos, eu reduzo o desperdício e, reduzindo desperdício, eu tenho mais lucratividade. Isso também melhora a comunicação dentro da empresa, e eu tenho menos atrito, o que leva a um funcionamento mais tranquilo, trazendo qualidade de vida”.
Fonte: Exata Comunicação
Foto: Tiago Garziera
PG
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