Chega ao fim mais uma edição do Congresso do Ensino Privado do Rio Grande do Sul. Após três dias de profunda vivência e troca de conhecimentos, os educadores retornam para os mais diversos recantos do Estado e do País com lições ainda sendo depuradas. Na bagagem, ideias que vão se multiplicar e incrementar o trabalho nas instituições de ensino por, no mínimo, mais dois anos – quando um novo encontro deve ser promovido.
Sempre atento, o presidente do SINEPE/RS, Oswaldo Dalpiaz, observou o comportamento dos colegas durante o evento e tirou alguns sinais do que viu. Entre os indicadores estão aspectos como presença, pontualidade, silêncio durante as palestras, aplausos, entre outras coisas. E ele gostou do que viu. “O Congresso foi bem aceito e a temática, assimilada. Tenho a impressão de que o evento atingiu os objetivos para os quais se preparou”, comemora.
A pedagoga Bárbara Pires trabalha com Educação Infantil no Colégio Franciscano Sant’Anna, de Santa Maria, e considera o evento sempre muito proveitoso. “Como o palestrante César Nunes disse, o Congresso é tempestade, é para mexer um pouquinho no que a gente já tem, desacomodar um pouco e fazer pensar em outras perspectivas. Sempre é muito positivo neste sentido”, entende.
Ela conta que a lição que leva na bagagem é a compreensão sobre a importância de valorizar as questões subjetivas da educação: emoções, sentimento, contexto. “Devemos continuar pensando para além do tecnicismo, essa é a principal semente que reforça e movimenta o professor”, compreende.
Já o professor de Inglês Rafael Flores, do Colégio Sinodal Progresso, de Montenegro, destaca o encontro com outros educadores como um dos pontos altos. “Nossa equipe participou dos três dias. Entre as palestras, o destaque, para nós, foi a do César Nunes. Também estamos gostando muito dos estandes, fazendo bastante contato, especialmente na área do bilinguismo, que é a nossa”, explica.
A alegria dos congressistas é outro ponto destacado pelo presidente do SINEPE/RS, já que denota o entusiasmo pela Educação. “Não estamos vendo professores tristes, chateados, deprimidos. O que estamos vendo é alegria, um contágio para fazer um bom trabalho educativo. O que me impressionou foi ouvir diversos professores dizendo que precisam estudar esses assuntos, porque somente após o estudo e o domínio deles é que poderão fazer um trabalho melhor”, conclui Dalpiaz.
Como não poderia deixar de ser, o último dia também contou com palestras no palco principal. Temas como as relações socioemocionais, a cultura do pensamento e os frutos do processo pedagógico foram a tônica.
Para encerrar, os congressistas foram brindados com prêmios, por meio de sorteio, e um show especial. Alunos da rede municipal de ensino que participam de atividades no contraturno junto ao Centro Social Marista (Cesmar), fizeram uma apresentação de percussão. Eles utilizaram instrumentos musicais e alguns utensílios inusitados, como classes de sala de aula, canetas e copos plásticos – além da exploração de sons a partir do próprio corpo. Mais uma demonstração de que a Educação pode transformar e inspirar – uma das tantas mensagens deixadas ao longo dos três dias de atividades.
O 17º Congresso do Ensino Privado em números:
Durante os 3 dias de evento, cerca de 1.500 educadores e gestores do ensino privado passaram pelo Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre. Eles vieram de 74 cidades e 194 instituições. Isso significa que as delegações trouxeram, em média, 8 profissionais para a formação oferecida pelo Congresso, em uma demonstração de esforço coletivo para aprimorar o processo de ensino e aprendizagem na sala de aula. Além disso, também estiveram presentes lideranças e especialistas de outros 8 estados.
A Expoeducação contou 34 expositores, distribuídos em uma área de 500 m², por onde os congressistas circularam confortavelmente e também aproveitaram para confraternizar ao redor das mesas de coffee break.
O segundo dia foi marcado pelo aprofundamento dos debates em uma atração inédita: 5 palcos temáticos, que contemplaram as áreas de Ensino Superior, Gestão Educacional, Educação Infantil e Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio e Atendimento Educacional Especializado (AEE).
No palco principal, foram 9 palestrantes de nível nacional. Ao todo, os participantes tiveram acesso a 20 horas de conteúdo especializado.
O 17º Congresso do Ensino Privado tem o patrocínio de SAS Plataforma de Educação, Maple Bear, Santillana Educação, PUCRS, Bernoulli Educação, Zoom Education For Life, Applause Formaturas, Pearson e Oxford University Press, bem como apoio da MFO Advogados e Orquídea Alimentos.
Fonte: Sinepe-RS
Foto: Applause
PG
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