Capacitação sobre a violência de gênero é realizada para os municípios de Pinto Bandeira, Monte Belo do Sul e Santa Tereza

Evento foi uma parceria entre Ministério Público, Coordenadoria da Mulher e Centro Revivi

Na última quarta-feira (25), ocorreu no auditório do Ministério Público de Bento Gonçalves, capacitação sobre a violência contra a mulher para gestores e funcionários públicos dos municípios de Santa Tereza, Monte Belo do Sul e Pinto Bandeira, para que cada um tenha uma microrrede de atendimento e enfrentamento. A iniciativa é do próprio Ministério em parceria com a Secretaria de Esportes e Desenvolvimento Social de Bento Gonçalves, por meio da Coordenadoria da Mulher e Centro Revivi. Estiveram presentes a promotora Lisiane Messerschmidt Rubin, a coordenadora da Coordenadoria e Centro, Patrícia Da Rold, e a estagiária de Psicologia dos órgãos de enfrentamento contra a violência de gênero, Eduarda Pompelli de Morais.

Conforme os Indicadores da Violência contra a Mulher no Estado do Rio Grande do Sul até maio de 2025 (consultados na página da Secretaria Estadual de Segurança Pública), houve 30 feminicídios consumados, além de tentativas de feminicídios, estupros, ameaças e lesões corporais. É um cenário que clama pelo engajamento de todos os municípios de terem posições rígidas e efetivas para as devidas medidas.

Na ocasião, Patrícia explanou de como funciona os órgãos de enfrentamento que conta com atendimento psicossocial e orientação jurídica, apresentação de dados dos serviços, ações e campanhas, as políticas públicas de saúde, educação, segurança, emprego e igualdade, funcionamento da rede e quais órgãos a integram, canais de denúncia, direitos da vítima.

“É preciso abrir cada vez mais espaços de diálogo dentro dos setores da sociedade, assim como promover esse acesso aos municípios vizinhos. A informação e os conhecimentos esclarecem sobre o que é a violência contra a mulher e os seus tipos, onde buscar ajuda, como denunciar, para lidar com as situações quando acontecem nos seus territórios. A criação de uma microrrede expressa uma necessidade nesses municípios, pois cada precisa acolher e auxiliar as suas mulheres vítimas de violência”, destaca Patrícia.

Fonte e foto: Assessoria de Comunicação Social – Prefeitura

PG

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