O lucro líquido recorrente registrado de R$ 12,7 bilhões em 2018 representa um crescimento de 40,4% em relação ao apurado no ano anterior. Esse resultado é fruto direto de medidas realizadas ao longo de 2018, como exemplo, a melhoria da eficiência operacional e o aumento de receitas, especialmente o resultado da intermediação financeira e a prestação de serviços. Vale ressaltar a robustez dos índices de capital e liquidez que registraram patamares sólidos possibilitando a expansão dos negócios da CAIXA.
“A gestão da CAIXA está comprometida em tornar o banco ainda mais transparente e alinhado a boas práticas de mercado. A CAIXA tem números impressionantes e um quadro de colaboradores comprometidos com sua missão. É um banco com mais de 93 milhões de clientes, responsável por 37% da poupança nacional e 69% do crédito habitacional, 55 mil canais exclusivos de atendimento em todo o país o que permite que a CAIXA cumpra com excelência seu papel de principal agente de políticas públicas do governo federal”, ressalta o presidente Pedro Guimarães.
Destaques do resultado de 2018
Lucro recorrente recorde de R$ 12,7 bilhões em 2018, 40% superior a 2017
ROE – Retorno recorrente sobre patrimônio líquido médio de 16,1%, evolução de 2,45 p.p. em relação ao obtido no ano de 2017
Índice de Eficiência Operacional Recorrente chegou a 46,5%, melhora de 2,1 p.p. em 12 meses
Índice de Basileia atingiu 19,6%, superior ao mínimo de 11,0%, regulamentado pelas Resoluções do Conselho Monetário Nacional
Resultados e Indicadores
Principais destaques do lucro líquido recorrente de R$ 12,7 bilhões:
O resultado bruto da intermediação financeira foi de R$ 36,0 bilhões em 2018, evolução de 15,5% em 12 meses, influenciado pela redução de 22,5% nas despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa e pelo crescimento de 1,0% na margem financeira.
As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa totalizaram R$ 14,9 bilhões em 2018, redução de R$ 4,3 bilhões em 12 meses, reflexo do recuo de R$ 11,8 bilhões na carteira de crédito e da mudança de sua composição, com maior concentração em créditos de baixo risco.
As receitas com prestação de serviços aumentaram 7,2% em 12 meses, chegando a R$ 26,8 bilhões até dezembro de 2018, influenciadas pelas receitas de conta corrente, de fundos de investimento e de cartões.
As despesas administrativas tiveram redução de 2,3% em 12 meses, em função da diminuição de 3,6% nas despesas de pessoal e da estabilidade das outras despesas administrativas, mantendo a tendência contínua de ajuste de estrutura e busca pela melhoria da eficiência operacional.
O resultado operacional registrou R$ 16,9 bilhões, evolução de 16,4% em comparação ao alcançado no acumulado até dezembro de 2017.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) registrou 16,1% no ano de 2018, evolução de 2,45 p.p. em relação ao obtido no ano de 2017. O retorno sobre o ativo médio alcançou 1,0%, aumento de 0,29 p.p. em 12 meses.
Com esses resultados, o Índice de Eficiência Operacional alcançou 46,5%, melhora de 2,1 p.p em 12 meses. O índice de cobertura das despesas administrativas evoluiu 8,0 p.p. e atingiu 79,0% e o índice de cobertura das despesas de pessoal totalizou 121,9%, melhora de 14,5 p.p. em 12 meses.
O Índice de Basileia atingiu 19,6%, superior ao mínimo de 11,0% regulamentado pelas Resoluções do Conselho Monetário Nacional nº 4.192 e 4.193, que normatizam no Brasil as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital das instituições financeiras.
O Lucro Líquido Contábil de 2018 foi de R$ 10,4 bilhões, um recuo de 17,1% em relação ao ano de 2017.
CAIXA mantém a liderança no mercado de crédito imobiliário, com 68,8% de participação
O saldo da carteira de crédito habitacional cresceu 3,0% em 12 meses, totalizando R$ 444,7 bilhões em dezembro de 2018, dos quais R$ 265,2 bilhões foram concedidos com recursos FGTS e R$ 179,4 bilhões com recursos CAIXA/SBPE. A CAIXA detém a liderança desse mercado com 68,8% de participação, ganho de 0,6 p.p em 12 meses.
Até dezembro de 2018, foram contratados pela CAIXA R$ 62,5 bilhões no Programa Minha Casa Minha Vida, o equivalente a 505.494 novas unidades habitacionais. Dessas novas moradias, 21,1% foram destinadas à FAIXA 1 do Programa, que se refere aos beneficiários com renda mensal de até R$ 1,8 mil.
Operações de saneamento e infraestrutura cresceram 2,0% em 12 meses
As operações de infraestrutura obtiveram um incremento de 2,0%, alcançando saldo de R$ 84,3 bilhões em dezembro de 2018. Por se configurar de grande relevância e incentivar o desenvolvimento econômico nacional, além de gerar relacionamento de longo prazo com os clientes pessoa jurídica, esse segmento está inserido no escopo de atuação estratégica da CAIXA.
Carteira de crédito ampla alcança saldo de R$ 694,5 bilhões
A carteira de crédito ampla da CAIXA alcançou saldo de R$ 694,5 bilhões em dezembro de 2018, redução de 1,7% em 12 meses, com o comportamento da carteira ainda repercutindo a estratégia adotada pela empresa para equilíbrio de sua estrutura de capital. O sucesso com os ajustes realizados permitiu à CAIXA situar-se confortavelmente acima dos requerimentos mínimos de capital.
Ainda como reflexo dessa estratégia, houve o crescimento nas carteiras de menor risco, como habitação e infraestrutura, e redução da exposição nas carteiras comerciais, tendo como efeito a redução da provisão para devedores duvidosos.
Crédito comercial tem 7,8% de participação no mercado
A carteira de crédito comercial da CAIXA totalizou R$ 137,2 bilhões, redução de 15,2% em 12 meses, atingindo 7,8% de participação no mercado. A carteira PJ atingiu saldo de R$ 55,3 bilhões em dezembro de 2018 e as operações comerciais com pessoas físicas atingiram o saldo de R$ 81,9 bilhões, com reduções de 18,8% e 12,6% respectivamente.
Poupança mantém liderança no mercado, com 37,4% de participação
As captações totais apresentaram saldo de R$ 1,0 trilhão em dezembro de 2018. Os depósitos à vista totalizaram R$ 30,4 bilhões, evolução de 7,6% no trimestre. A poupança apresentou saldo de R$ 298,4 bilhões, alta de 7,8% em 12 meses e 2,4% no trimestre. Com esse saldo, a CAIXA manteve-se na liderança do mercado com 37,4% de participação.
Em dezembro de 2018, a Empresa possuía 78,0 milhões de contas de poupança, incremento de 3,2 milhões de contas em relação ao registrado em dezembro de 2017.
As letras imobiliárias, hipotecárias, financeiras e agrícolas totalizaram R$ 63,6 bilhões, redução de 45,9% em 12 meses, em linha com a estratégia de captação da CAIXA
Patrimônio líquido atinge R$ 81,2 bilhões, 15,1% maior que no ano anterior
A empresa encerrou o ano de 2018 com um patrimônio líquido de R$ 81,2 bilhões, um incremento de 15,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A variação de R$ 10,7 bilhões no patrimônio líquido em 12 meses, foi decorrente, principalmente, da evolução de 41,0% nas reservas de lucro.
Loterias arrecadam R$ 13,9 bilhões
As Loterias CAIXA arrecadaram R$ 13,9 bilhões em 2018, mantendo o mesmo patamar alcançado em 2017. Dentre os valores arrecadados, cerca de R$ 5,2 bilhões foram transferidos, no período, aos programas sociais do Governo Federal nas áreas de seguridade social, esporte, cultura, segurança pública, educação e saúde, o que corresponde a 37,4% do total.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CAIXA
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