Café com o Comerciário recebe demandas e trata sobre mercado de trabalho em Bento

Encontros foram realizados na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio e tiveram como objetivo ouvir os anseios da categoria

Momentos de descontração, leveza e aproximação com os associados foram promovidos pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Bento Gonçalves (SEC-BG) em diversos encontros intitulados “Café com o Comerciário”. O objetivo principal da diretoria da entidade foi ouvir os anseios, as demandas, conhecer as dificuldades e a atual situação no mercado de trabalho, através da ótica do próprio comerciário.

Pequenos grupos foram montados visando facilitar o diálogo. “Optamos por este formato para ficarmos mais próximos, para os nossos convidados se sentirem mais à vontade e terem mais liberdade de exporem suas opiniões e posicionamentos”, comenta a presidente do SEC-BG, Orildes Maria Lottici.

Entre os assuntos abordados estiveram as relações entre patrão e empregado, as condições de trabalho, saúde, educação, mobilidade urbana, custo de vida, além de outros que foram levantados pelos participantes.

O que mais chamou a atenção dos dirigentes do Sindicato foi relacionado à mobilidade e mobiliário urbano, em especial a linhas e horários de transporte coletivo, falta de abrigos nas paradas do mesmo, problemas de iluminação pública nos bairros mais afastados, entre outros de menor destaque.

“Os empregados no comércio local, especialmente os que trabalham até mais tarde, como nos supermercados e shoppings centers, acabam enfrentando diretamente estas dificuldades. Além disso, há uma oneração à classe patronal, que precisa investir em transporte fretado pela falta de oferta do coletivo. Ficou evidenciado, ainda, que os comerciários se sentem inseguros em transitar por determinados locais, em alguns horários, necessitando, desta forma, investir em transporte próprio e em estacionamento nas proximidades de seus postos de trabalho, gerando gastos extras ao trabalhador”, diz a Presidente.

No que diz respeito à saúde, mais especificamente, a maior parte dos associados ouvidos afirmou que os problemas existentes na rede pública se assemelham aos da rede privada, com longos tempos de espera nos plantões, dificuldades na marcação de consultas com especialistas, e atendimentos médicos que deixam a desejar, entre outras situações.

“Ouvi-los e entender os anseios foi muito importante. Nem sempre a nossa visão macro e nosso posicionamento são os mesmos de quem está lá na ponta, vivenciando as situações cotidianas. Hoje carregamos algumas certezas, de problemas e situações, que antes eram apontamentos. O que nos resta, enquanto entidade representativa dos comerciários, é externar estas demandas e buscar, junto aos poderes constituídos e aos fornecedores de serviços, dentro de nossa alçada, a melhoria em tudo o que estiver ao nosso alcance”, finaliza Orildes.

Fonte: Mônica Rachele | Sec-BG

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