Brigada Militar prende mais dois detentos do regime de prisão domiciliar em Bento

O retrabalho da Brigada Militar continua em Bento Gonçalves. Depois de prender dois indivíduos que deveriam estar em prisão domiciliar no último final de semana, na madrugada desta segunda-feira, dia 30, a situação voltou a ocorrer.

Dois indivíduos, postos em prisão domiciliar pelo judiciário, entre os dias 19 e 26 de março, foram presos por uma equipe do Pelotão de Operações Especiais (POE) da Brigada Militar, que durante patrulhamento no bairro Tancredo Neves ouviu disparos de arma de fogo vindo da entrada do bairro Conceição.

Ao averiguar visualizou dois indivíduos correndo e um deles com arma de fogo na mão. Foi feito acompanhamento sendo abordado dois indivíduos com idades de 21 e 30 anos. Durante revista foi encontrado com um dos homens uma revolver cal. 38 municiado com 5 cartuchos deflagrados.

Posterior foi recebido a informação de uma casa pegando fogo no bairro conceição, sendo que os autores seriam os indivíduos abordados pela guarnição do POE. Diante dos fatos os indivíduos foram presos e encaminhados a delegacia de Polícia para registro, posterior encaminhados ao Presídio de Bento Gonçalves. Na residência incendiada não restaram feridos.

No último final de semana outros dois presos que deveriam estar cumprindo o regime de prisão domiciliar já haviam sido flagrados e detidos em delitos. Na noite da quarta-feira,  dia 25, uma equipe da Patrulha Tático Móvel (PATAMO) flagrou um homem suspeito no interior de um veículo na rua Aldo Bernardini, bairro Maria Goretti, e três dias depois, na manhã de sábado, dia 28, outro detendo foi preso, desta vez no bairro Fenavinho, durante abordagens da Brigada Militar.

Soltura de presos

No último dia 19, cerca de trinta detentos deixaram a Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves em progressão de regime. Segundo informações da direção da casa prisional, a justiça concedeu a detentos do regime semiaberto, que estavam há mais de seis meses aguardando audiência de justificação, o benefício de prisão domiciliar. A decisão veio da Vara de Execuções Criminais de Caxias do Sul, por excesso de prazo, e por influência também da propagação do coronavírus. No dia seguinte à soltura, dois estabelecimentos comerciais amanheceram com as vidraças quebradas e tiveram mercadorias levadas.

*Com informações da Brigada Militar

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