No ano em que o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) chegou muito perto de R$ 6 bilhões em novos financiamentos, as operações realizadas pela instituição produziram resultados positivos na geração de novos empregos e na arrecadação tributária. Os investimentos que tiveram a participação do banco ao longo de 2024, conforme estudo interno que apura os impactos socioeconômicos, criaram mais de 90.351 novos postos de trabalho nos Estados onde o BRDE atua diretamente. O total de empregos gerados no ano passado é 26% superior ao verificado em 2023 (71.961 colocações no mercado).
O monitoramento dos resultados foi desenvolvido pela equipe da Diretoria de Planejamento do BRDE com base no volume de operações de crédito realizadas em 2024. O estudo utiliza a matriz insumo-produto brasileira, e estabeleceu parâmetros para os impactos diretos, indiretos e induzidos (efeito-renda) no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, que são acionistas do banco, e no Mato Grosso do Sul. Definiu também os reflexos na economia no restante do país.
Pelo levantamento, se considerar também os empregos gerados nos demais Estados, o total de novos postos de trabalho chega a 103 mil (21% a mais do que o resultado de 85.403 do período anterior).
Para o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, os indicadores dos impactos socioeconômicos sintetizam o quanto o banco procura atuar em projetos estratégicos para o fortalecimento econômico da região.
“Os dados confirmam que o BRDE é um agente fundamental para alavancar investimentos que geram emprego, renda e fortalecem a economia dos Estados. Não se trata apenas de volume de crédito, mas de como esses recursos se convertem em benefícios reais para o desenvolvimento sustentável da região Sul”, frisa Ranolfo.
Arrecadação maior
O estudo demonstrou também que os investimentos apoiados pelo BRDE em 2024 foram responsáveis por R$ 696,6 milhões em termos de arrecadação de ICMS apenas nos quatro Estados onde atua diretamente – crescimento nominal de 32% na comparação com um ano antes.
Em termos de impactos em todo o país, o monitoramento indica um total de R$ 841,4 milhões gerados do mesmo imposto (crescimento nominal de 24%). O ICMS é principal tributo estadual, e é compartilhado entre todos os municípios.
O mesmo índice de crescimento do ICMS se repete quando a metodologia apura o comportamento do Valor Adicionado na relação com os financiamentos contratados pelo banco, que em 2024 registrou R$ 6,81 bilhões nos Estados do Sul. Em 2023, o montante foi de R$ 5,14 bilhões. O número indica a riqueza gerada em cada período e tem peso relevante no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados.
“Tivemos um ano de muitos desafios, em especial no apoio aos empreendedores na reconstrução após a calamidade no Rio Grande do Sul. Por isso, os resultados mostram o quanto tem sido importante o BRDE fomentar os mais diferentes segmentos da economia”, destaca o diretor de Planejamento, Leonardo Busatto. O diretor observa ainda que a ferramenta auxilia na execução das políticas estratégicas de desenvolvimento em cada Estado.
Rio Grande do Sul
Conforme define o cálculo de impactos, o volume de investimentos com participação do BRDE apenas no RS em 2024 (R$ 2,2 bilhões) gerou 36.348 empregos diretos e indiretos no Estado e fora dele. São mais de 6 mil postos em relação a 2023 (30.177).
Ao mesmo tempo, os valores dos empréstimos somaram R$ 287 milhões ao recolhimento de ICMS ao longo de 2024, incremento de 25% na comparação com os R$ 229,3 milhões arrecadados do tributo um ano antes.
Em termos de Valor Adicionado, os impactos dos financiamentos em favor do desenvolvimento da economia regional resultaram numa cifra de R$ 2,729 bilhões – 26,7% acima de 2023, quando a contribuição chegou a R$ 2,153 bilhões.
O estudo sobre os impactos socioeconômicos dos financiamentos do BRDE engloba uma série histórica desde 2018.
Texto: Pepo Kerschner/Ascom BRDE
Edição: Secom
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