Notas mais altas, júri profissional e maior número de Medalhas Gran Ouro mostram evolução qualitativa com destaque para vinhos e espumantes da Alemanha, Brasil, Chile, Espanha, Portugal e Uruguai
Maior da história porque reuniu 774 amostras (382 vinhos tintos, 218 espumantes, 158 vinhos brancos e rosés e 16 destilados e espirituosos) de 16 países, 27% mais que a edição anterior. Melhor porque devido à qualidade superior conferiu 237 Medalhas, sendo 21 Gran Ouro, ou seja, 21 rótulos que alcançaram 93 pontos ou mais. O 10º Brazil Wine Challenge, realizado pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), de 13 a 15 de outubro, em Bento Gonçalves (RS), encerra mostrando ao mercado consumidor que, mesmo com o aumento do grau de rigidez do concurso, a qualidade dos vinhos e espumantes elaborados no mundo todo vem crescendo consideravelmente. Este é o único concurso realizado no Brasil com a chancela oficial da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e da União Internacional de Enólogos.
“Quem ganha é o consumidor que a cada safra tem o privilégio de poder degustar vinhos e espumantes excelentes, de diferentes procedências”, destaca o presidente da ABE, enólogo Daniel Salvador. Nesses três dias de degustações, um júri altamente especializado teve o desafio de avaliar vinhos tintos, brancos e rosés, espumantes brut e moscatel, além de espirituosos, elaborados em 16 países. Cada jurado colocou suas habilidades, conhecimento e sensibilidade em ação. “A qualificação e complexidade na formação do júri são incomparáveis. Nenhum outro evento desta natureza consegue mesclar tamanho profissionalismo unindo enólogos, sommeliers, engenheiros agrônomos, professores e jornalistas especializados, ou seja, todos têm relação íntima com o mundo do vinho. Tanto é verdade, que somente o Brazil Wine Challenge tem a chancela da OIV no país”, ressalta o presidente da ABE, enólogo Daniel Salvador. “São opiniões que mudam tudo no mercado do vinho. São estas opiniões que mais importam, as opiniões de quem tem chancela, tem autoridade”, reforça Daniel Salvador.
Entre os destaques, o Brasil lidera o número de Gran Ouro com 11 Medalhas – sete espumantes, três vinhos finos e um licoroso -, seguido pelo Chile com quatro, Portugal com três e Alemanha, Espanha e Uruguai com um Gran Ouro cada. Dos 237 prêmios, 135 foram para produtos brasileiros (57% do total de premiados), uma realidade comum nos concursos internacionais, por conta do país sede do evento sempre ter o maior número de amostras inscritas. Não houve Medalha de Prata pois os 30% melhor pontuados somaram nota equivalente a Ouro (89 a 92,9) ou Gran Ouro (acima de 93). “Mesmo aumentando o grau de rigidez, elevando as notas em relação a edição anterior, o nível foi elevado. Isso é resultado de melhorias na vitivinicultura, da profissionalização do setor no mundo todo”, afirma Salvador.
Seis júris deram a volta ao mundo pelos vinhos em 13 horas de degustações às cegas. De taça em taça, cada mesa degustou em média, por dia, 43 amostras. Sempre que uma amostra alcançava nota para um Gran Ouro o silêncio dava lugar às palmas do júri, um momento de celebração e alegria pela qualidade evidenciada na taça que foi compartilhado com todos.
SERVIÇO
• O EVENTO
10º Brazil Wine Challenge – Concurso Internacional de Vinhos do Brasil
Promoção: Associação Brasileira de Enologia (ABE)Data: 13 a 15 de outubro de 2020
Local: Centro Empresarial de Bento Gonçalves
• AMOSTRAS INSCRITAS – 774 amostras
382 vinhos tintos
218 espumantes
158 vinhos brancos e rosés
16 destilados e espirituosos
PREMIAÇÕES – 21 Medalhas Gran Ouro e 216 Medalhas de Ouro
Espumantes – 68 – 28,7% das premiações
Vinhos tintos – 121 – 51,1%
Vinhos brancos e rosés – 39 – 16,4%
Outros – 9 – 3,8%
África do Sul – 2 Ouro
Alemanha – 1 Gran Ouro e 1 Ouro
Argentina – 4 Ouro
Austrália – 1 Ouro
Bolívia – 3 Ouro
Brasil – 11 Gran Ouro e 124 Ouro
Chile – 4 Gran Ouro e 22 Ouro
Espanha – 1 Gran Ouro e 6 Ouro
França – 1 Ouro
Itália – 4 Ouro
Portugal – 3 Gran Ouro e 30 Ouro
Uruguai – 1 Gran Ouro e 18 Ouro
• PAÍSES REPRESENTADOS POR AMOSTRAS (16) – África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bolívia, Brasil, Bulgária, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Marrocos, Portugal e Uruguai
• JURADOS – 57 especialistas de cinco países (Bolívia, Brasil, Chile, França e Itália)
PRESIDENTES DE JÚRI
Alejandro Cardozo – Uruguai
André Gasperin – Brasil
Carlos Abarzúa – Chile
Eugênio Lira – Chile
Gilberto Pedrucci – Brasil
Mauro Zanus – Brasil
DEGUSTADORES
Adriana Ceron – Chile
Alexandra Aranovich – Brasil
André Donatti – Brasil
Andréia Debon – Brasil
Anna Kath – Brasil
Antonio Czarnobay – Brasil
Átila Zavarise – Brasil
Carlos Zanus – Brasil
Celso Masson – Brasil
Cláudia A. Stefenon – Brasil
Daniel Dalla Valle – Brasil
Daniel De Paris – Brasil
Dario Crespi – Brasil
Deisi da Costa – Brasil
Dirceu Scottá – Brasil
Edegar Scortegagna – Brasil
Fábio Greghy – Brasil
Felipe Machado – Brasil
Fernanda Rodrigues Spinelli – Brasil (OIV)
Flávio A. Zílio – Brasil
Franco Francescatto – Brasil
François Hautekeur – França
Gerardo Aguirre – Bolívia
Giuliano Elias Pereira – Brasil
Irineu Guarnier Filho – Brasil
Jefferson S. Nunes – Brasil
Jéssica Marinzeck – Brasil
Jones Valduga – Brasil
Jorge Cattani – Brasil
Juciane Casagrande Doro – Brasil
Leandro Baena – Brasil
Leandro Santini – Brasil
Luciano Scomazzon – Brasil
Luciano Vian – Brasil
Magnos Basso – Brasil
Marco Salton – Brasil
Marcos Vian – Brasil
Maria Amélia Duarte Flores – Brasil
Mauro Cingolani – Itália
Natália Frighetto – Brasil
Orestes de Andrade Jr. – Brasil
Patrícia Binz – Brasil
Paulo Brammer – Brasil
Paulo Greca – Brasil
Philippe Mével- França
Raquel Konrad – Brasil
Roberto Araújo Júnior – Brasil
Sabina Fuhr – Brasil
Samuel Cervi – Brasil
Tiago Bergonzi – Brasil
Vinícius Pasquotto – Brasil
Fonte: Conceitocom Brasil
Foto: Jéferson Soldi Fotografia
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