Brasil registra a maior queda na média móvel de óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia

Com queda de 31,24% nos últimos 14 dias, média móvel de óbitos pela doença segue na faixa de 200 por sete dias consecutivos

O Brasil registrou, nesta terça-feira (9), a maior queda na média móvel de óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia. O boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde revela uma redução de 31,24% nas notificações com relação aos últimos 14 dias. Com média móvel registrada em 250,71, o Brasil tem uma queda de 91,62% nos óbitos desde o pico da pandemia, registrado em 19 de abril. Na segunda-feira, nove estados e o Distrito Federal não registraram novos óbitos por Covid.

Além disso, os dados divulgados pela Pasta mostram que este é o terceiro dia consecutivo em que o Brasil registra a menor média móvel de óbitos pela doença em todo o ano de 2021. Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o cenário mais arrefecido da pandemia da Covid-19 no Brasil se deve à ampla Campanha de Vacinação que chegou a esta terça com mais de 279 milhões de doses aplicadas e quase 90% da população-alvo vacinada com a primeira dose.

“Estamos no caminho certo. E esses números são resultados de uma política acertada, ao sucesso da Campanha de Vacinação. Hoje, temos um grande número de brasileiros com a primeira dose e estamos prestes a ultrapassar mais de 70% da população-alvo completamente vacinada. Avançamos com quase 10 milhões nas doses de reforço. E o resultado é isso: vários estados e municípios sem nenhum registro de óbito”, contou Queiroga.

A Campanha de Vacinação contra a Covid-19, que começou em janeiro de 2021, aplicou até o momento quase 280 milhões de doses de vacina. Com isso, o País chega à marca de 88,8% da população-alvo vacinada com a primeira dose e 69,5% com as duas doses ou dose única do imunizante. Além disso, o Brasil começou a reforçar a imunidade de quem completou o esquema vacinal há mais de seis meses em grupos prioritários. A vacina da Pfizer está sendo administrada para esta fase.

Com isso, quase 10 milhões de pessoas acima de 60 anos, profissionais de saúde e imunossuprimidos receberam a dose adicional ou de reforço. Vale lembrar também que o Brasil começou a imunizar crianças e adolescentes entre 12 e 17 anos de idade, o que resulta até o momento em mais de 13 milhões de doses aplicadas nesse público. A recomendação é que a vacina da Pfizer seja utilizada, única vacina autorizada pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) para esse público.

Para a Campanha de 2022, o Governo Federal garantiu mais de 354 milhões de doses, sendo 100 milhões serão da Pfizer, 120 milhões da AstraZeneca. Outras 134 milhões de vacinas remanescentes da Campanha de 2021 serão utilizadas no próximo ano.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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