No lugar certo, na hora certa! A frase é clichê de momentos difíceis de muita aflição/tensão e que posteriormente tornam-se de alívio e muita alegria. Foi justamente assim, estando no lugar certo e na hora certa, que um servidor da segurança pública do Rio Grande do Sul ajudou a salvar a vida de um bebê no Litoral Norte. Lotado no Corpo de Bombeiros Militar (CB), de Guaporé, o soldado Rogério Olkoski Ferreira, 30 anos, conhecido como bombeiro Olkoski, foi o herói sem capa de um lindo menino de 11 meses de vida na praia de Imbé.
Guarda-vidas na Operação RS Total Verão 2019/2020, encerrada pelo Governo Estadual no dia 1º de março, Olkoski foi selecionado entre muitos Guardas vidas do litoral Gaúcho a permanecer por mais um mês atuando nas praias gaúchas. A chamada “baixa temporada” leva milhares de turistas para o litoral e a presença nas guaritas é fundamental para que tragédias no mar não ocorram. O bombeiro, que atua na Guarita 145 em Tramandaí, foi designado para atuar em Imbé (Imbé Sul) e foi durante o patrulhamento com o quadriciclo pela orla que salvou a vida do pequeno Edgar.
“Estava me deslocando com o quadriciclo pela orla e quando passei pela guarita 130 meus colegas começaram a gritar que uma mulher estava abanando. Olhei para trás e não vi nada, mas retornei brevemente. Como estava no patrulhamento, passei a olhar para o mar procurando uma possível vítima de afogamento, mas os veranistas apontavam para um outro local e tentava de todas as formas achá-lo, porém, não via onde era”, disse.
O bombeiro Olkoski, dentro de sua experiência de anos de atuação na Brigada Militar e Corpo de Bombeiros, prosseguiu e, na altura da guarita 132, visualizou uma mulher correndo com uma criança no colo. Edgar dos Santos Vacari havia se engasgado com leite materno e encontrava-se inconsciente.
“Parei o quadriciclo e me entregaram a criança inconsciente. Com tranquilidade coloquei ela no antebraço e efetuei a manobra de Heimlich (técnica de primeiros socorros utilizada em casos de emergência por asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer tipo de corpo estranho que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de respirar). Foram alguns minutos aplicando a técnica até a desobstrução das vias respiratórias. Foi tenso porque a mãe Elizete dos Santos Silva estava ao lado gritando que não queria perder o bebê. Graças a Deus tudo deu certo”, destacou Olkoski.
“Me sinto aliviado por poder ajudar essa família e com o dever cumprido. Agradeço a colaboração dos colegas guarda-vidas e das pessoas que estavam próximas. Muito obrigado pelo auxílio e pelas palavras de carinho após o salvamento”, salientou o emocionado bombeiro.
Após o bebê voltar a consciência plena, populares encaminharam-no para o Hospital de Tramandaí. Ele passou por exames e atendimento médico da equipe especializada e passa bem.
Texto: Eduardo Cover Godinho, especial
Foto: MMF
Encontro de formação sobre a Campanha da Fraternidade 2025 será nesta terça-feira, 26 de novembro, em Caxias do Sul
Medida provisória libera R$ 118,2 mi para gestão de desastres no Rio Grande do Sul
5ª Exposição da Qualidade do Tacchini Saúde, em Bento, celebra recorde de trabalhos