Baixas temperaturas aumentam procura por aquecedores e fogões à lenha em até 60% no comércio gaúcho

O frio intenso das últimas semanas está alavancando as vendas de produtos que ajudam a espantar o frio. Dados da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS mostram que a compra de aquecedores aumentou aproximadamente 30%. Secadoras de roupas estão saindo 40% mais do que no inverno do ano passado, enquanto o aumento de vendas de fogões à lenha está em torno de 60%.

– As temperaturas baixas e o frio chegaram mais cedo neste ano e muitos consumidores não se anteciparam nas compras. Como não fez um frio muito intenso no ano passado, muitas pessoas não se preocuparam em buscar esses produtos. O que percebemos agora é que as lojas estão com grande procura por roupas, aquecedores e cobertores, para espantar o frio. O ar-condicionado, que pode ser usado tanto no verão como no inverno, está apresentando aumento de 15% nas vendas – destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

No centro de Porto Alegre (RS), a busca por produtos específicos para aquecer a casa estão em destaque.

– Muitas lojas estão sem produtos para atender esta demanda tão grande de produtos específicos de inverno. Acredito que a indústria não esperava que fizesse tão frio. Estamos vendendo muitos produtos nestas semanas e a procura é maior a cada dia – avalia o gerente da CR Diementz do Centro de Porto Alegre, Sérgio Euzébio.

O momento da economia brasileira desacreditou muitos lojistas, que não esperavam um volume tão elevado de vendas.

– O frio mudou o cenário de vendas da nossa loja. Já estamos bem próximos de alcançar a mesma quantidade vendida em todo inverno do ano passado. Nossa perspectiva é de aumento de aproximadamente 10% em comparação com 2015 – afirma o gerente da loja Pollysport Calçados e Artigos Esportivos, Paulo Ricardo Bageston.

Quem também está comemorando o aumento de clientes nas lojas é a Rainha das Noivas. De acordo com a gerente de uma das lojas, Lori Dresch, as vendas de cobertores cresceram 60% nas últimas semanas. Alguns produtos chegaram a faltar no estoque e novas compras estão sendo feitas para suprir a demanda inesperada. Para as próximas semanas, as vendas devem se manter elevadas.

Fonte: FCDL

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