Foram quase 27 milhões de quilos da fruta, volume 3% maior do que o registrado no ano anterior
O trabalho e dedicação das mais de 450 famílias de pequenos produtores ligados à agricultura familiar e associados a Cooperativa Vinícola Garibaldi completaram mais um ciclo de fundamental importância para o processo de elaboração dos premiados espumantes, vinhos e sucos da marca: a entrega das uvas colhidas na safra de 2023.
Desde o dia 06 de janeiro, quando começou o recebimento, até o dia 21 de março, momento em que os últimos cachos chegaram à Cooperativa, foram 26.861.415 quilos da fruta entregues. O volume é cerca de 3% superior ao registrado na safra anterior. Entre as principais variedades recebidas estão aquelas utilizadas como base para espumantes (Chardonnay, Pinot Noir, Prosecco, Trebbiano e Moscatos), seguida pelas uvas destinadas à elaboração de suco de uva (Bordô e Isabel, entre as principais). Houve, ainda, entrega das variedades com as quais são elaborados os vinhos Tintos Finos (Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Marselan, Ancellotta, entre outras).
Tão – ou mais – importante que o bom volume de uvas recebidas é a qualidade da matéria-prima entregue pelo associado. Com um trabalho de preparação que envolve muita troca de informação, orientação e cuidado com o dia a dia no campo, a safra 2023 diferencia-se, mais uma vez, pelo padrão de excelência. “Somado a esse trabalho intenso, tivemos o fator climático, com temperaturas amenas desde a primavera até o início da vindima e chuvas regulares, o que favoreceu a maturação lenta das uvas, preservando sua acidez e garantido boa concentração de açúcares”, explica o enólogo da Cooperativa Vinícola Garibaldi, Ricardo Morari.
Especialmente no caso das variedades brancas, utilizadas como base para os espumantes, esse equilíbrio entre acidez e açúcares é fundamental – e aparece como um diferencial positivo no comparativo com a safra do ano passado, marcada por temperaturas mais altas. No caso das uvas tintas, a avaliação é de que a safra traz exemplares com potencial de maturação alto, boa concentração de açúcares e polifenóis, rendendo vinhos estruturados e com bom potencial de guarda. Os vinhos jovens também serão beneficiados pela qualidade da safra, principalmente pela questão da acidez das uvas, que lhes confere frescor e intensidade de aromas frutados.
Associados compartilham avaliação positiva
A avaliação de que a safra 2023 foi muito boa em quantidade e, principalmente, em qualidade vem também de quem lida diretamente com a uva – o produtor. “Depois de um inverno prolongado, conseguimos ter uma safra superior à do ano passado, que superou as expectativas”, conta Matheus Marodin, associado que há quase duas décadas entrega sua produção para a Cooperativa Vinícola Garibaldi.
Os bons resultados são frutos de processo evolutivo na rotina do campo. “Nossa realidade mudou muito nos últimos anos. Trabalhamos conforme o planejamento da Cooperativa e buscamos sempre informações com o setor agrícola, como por exemplo orientações sobre o plantio e produtos para passar nas videiras. Nestes últimos anos, também estamos tendo acompanhamento na regulagem dos pulverizadores, o que nos permite economizar e aplicar melhor os produtos”, conta.
Esse suporte é um dos motivos pelos quais Marodin preza a relação de confiança estabelecida com a Cooperativa Vinícola Garibaldi. “Sou a quarta geração da minha família que está associada à Cooperativa Garibaldi e acredito na união, no comprometimento, na responsabilidade, na segurança e no valor justo pela produção que norteiam a relação entre cooperativa e associado”, diz.
Crédito da foto: Augusto Tomasi
Texto: Exata Comunicação
PG
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